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Bush e Bernanke tentam minimizar crise imobiliária
WASHINGTON, 31 Ago 2007 (AFP) - George W. Bush e o presidente do Banco Central americano Ben Bernanke se esforçaram nesta sexta-feira em minimizar a crise imobiliária; o primeiro anunciou medidas concretas de ajuda às famílias afetadas e o segundo procurou tranqüilizar o setor financeiro.
O presidente dos Estados Unidos anunciou uma série de medidas para ajudar as famílias endividadas a evitar a retomada de suas casas e a conter a onda de inadimplência que provocou a atual crise financeira mundial.
Ele também afirmou seu desejo de flexibilizar o funcionamento da Agência governamental do Alojamento (FHA), para que possa garantir os empréstimos a proprietários em dificuldades propondo a eles soluções de refinanciamento com taxas mais favoráveis.
Os principais beneficiários serão os que pediram empréstimos com taxas ajustáveis e que têm que lidar hoje com um aumento dramático de suas mensalidades.
O governo americano também vai lançar uma nova "iniciativa para evitar os despejos", e tomou uma série de medidas "para tornar o setor do empréstimo mais transparente, mais confiável e mais justo", explicou Bush.
Num momento em que se multiplicam as críticas democratas à ação do governo, trata-se da primeira intervenção concreta da administração republicana na crise do setor imobiliário de risco, que abala os mercados financeiros e pode contaminar toda a economia.
Bush também procurou tranqüilizar os mercados sobre este assunto.
Os mercados estão "num período de transição", e "será preciso mais tempo" para que o processo de reavaliação dos riscos chegue ao fim, estimou.
No entanto, "até que isso aconteça, a economia americana de um modo geral ainda é forte o suficiente para resistir a qualquer turbulência", garantiu o presidente.
Bernanke, por sua vez, prometeu que o Federal Reserve (Fed) tomará as providências necessárias para facilitar a resolução da crise e impedir que ela contamine o resto da economia.
"O Fed está pronto para tomar medidas suplementares em função das necessidades, para trazer liquidez e favorecer o funcionamento harmonioso dos mercados", garantiu.
O Banco Central já baixou sua taxa de redesconto em 17 de agosto, e injeta liquidez quase todos os dias no sistema financeiro. No entanto, os mercados esperam agora uma diminuição da taxa básica (Fed funds).
A Bolsa recebeu favoravelmente esse discurso.
"O Fed vai fazer alguma coisa para resolver a crise, e Washington também. Os números econômicos são bons, o que deve permitir evitar uma recessão", considerou Peter Cardillo, analista do Avalon Partners.
Bernanke afirmou que seu objetivo não é socorrer os investidores, mas frisou que o Fed deve "levar em consideração" os efeitos econômicos de uma crise nos mercados.
O presidente dos Estados Unidos anunciou uma série de medidas para ajudar as famílias endividadas a evitar a retomada de suas casas e a conter a onda de inadimplência que provocou a atual crise financeira mundial.
Ele também afirmou seu desejo de flexibilizar o funcionamento da Agência governamental do Alojamento (FHA), para que possa garantir os empréstimos a proprietários em dificuldades propondo a eles soluções de refinanciamento com taxas mais favoráveis.
Os principais beneficiários serão os que pediram empréstimos com taxas ajustáveis e que têm que lidar hoje com um aumento dramático de suas mensalidades.
O governo americano também vai lançar uma nova "iniciativa para evitar os despejos", e tomou uma série de medidas "para tornar o setor do empréstimo mais transparente, mais confiável e mais justo", explicou Bush.
Num momento em que se multiplicam as críticas democratas à ação do governo, trata-se da primeira intervenção concreta da administração republicana na crise do setor imobiliário de risco, que abala os mercados financeiros e pode contaminar toda a economia.
Bush também procurou tranqüilizar os mercados sobre este assunto.
Os mercados estão "num período de transição", e "será preciso mais tempo" para que o processo de reavaliação dos riscos chegue ao fim, estimou.
No entanto, "até que isso aconteça, a economia americana de um modo geral ainda é forte o suficiente para resistir a qualquer turbulência", garantiu o presidente.
Bernanke, por sua vez, prometeu que o Federal Reserve (Fed) tomará as providências necessárias para facilitar a resolução da crise e impedir que ela contamine o resto da economia.
"O Fed está pronto para tomar medidas suplementares em função das necessidades, para trazer liquidez e favorecer o funcionamento harmonioso dos mercados", garantiu.
O Banco Central já baixou sua taxa de redesconto em 17 de agosto, e injeta liquidez quase todos os dias no sistema financeiro. No entanto, os mercados esperam agora uma diminuição da taxa básica (Fed funds).
A Bolsa recebeu favoravelmente esse discurso.
"O Fed vai fazer alguma coisa para resolver a crise, e Washington também. Os números econômicos são bons, o que deve permitir evitar uma recessão", considerou Peter Cardillo, analista do Avalon Partners.
Bernanke afirmou que seu objetivo não é socorrer os investidores, mas frisou que o Fed deve "levar em consideração" os efeitos econômicos de uma crise nos mercados.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/208961/visualizar/
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