Motor de ambulância do Samu estragou e outro carro teve que ser chamado
A Secretaria de Estado de Saúde vai investigar as circunstâncias da morte do motociclista Nailson Oliveira, de 21 anos, no começo da noite de segunda-feira (6), em Cuiabá.
O rapaz morreu três horas após bater a motocicleta que pilotava em caminhão, na entrada do bairro Tijucal.
A ambulância do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) que foi socorrer a vítima fundiu o motor e o atendimento demorou cerca de três horas.
Policiais da Delegacia de Delitos de Trânsito da Capital informaram que o acidente ocorreu às 17h40 e, somente duas horas depois, é que o jovem foi atendido.
Ele morreu cerca de uma hora depois, no Pronto-Socorro da Capital, para onde foi encaminhado pela ambulância.
Policiais que atenderam a ocorrência informaram que o carro que foi socorrer o jovem teve problemas mecânicos, durante o trajeto até o local do acidente.
Segundo as informações, o motor do veículo fundiu e outra ambulância teve que se deslocar até o Tijucal.
O carro estava descaracterizado – sem adesivo – e seria da frota reserva do Samu.
Manutenção
Conforme MidiaNews apurou, somente duas ambulâncias estavam em atendimento na manhã de ontem.
As demais - uma frota de 20 veículos - estavam em manutenção.
No período vespertino, o restante dos carros do Samu estava em serviço.
Sucateamento
Desde o ano passado, o Samu de Cuiabá vem sendo alvo de polêmica, em função de um processo de sucateamento na sua frota de veículos.
No começo do ano, servidores estaduais protestaram, em via pública, contra a terceirização do serviço, anunciada pela Secretaria de Saúde.
Os servidores reclamaram de sucateamento das viaturas de resgate e da estrutura do próprio Samu, problemas que já foram apontados em uma carta aberta à sociedade, em agosto de 2012.
No ano passado, a Secretaria de Estado de Saúde admitiu a existência de problemas na estrutura do órgão.
Na época, conforme MidiaNews revelou, o Samu já passava por um processo de sucateamento em sua estrutura, sobretudo, em relação a falta de médicos e de ambulâncias para o atendimento de urgência.
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