Dólar recua R$ 1,960 à espera da fala de Bush
A definição da cotação habitualmente é permeada de operações que visam atender os interesses de investidores de peso que atuam em derivativos e que, comumente, afastam a trajetória dos fundamentos ou exageram os impactos dos fatos do dia. Hoje, isso ocorre em meio a uma agenda relevante no exterior - com direito a fala de Bush (presidente dos EUA) e Ben Bernanke (presidente do BC americano) - e que tendem a ser instrumentalizados na disputa pela ptax mais conveniente.
Na abertura dos negócios na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista era negociado a R$ 1,960, com depreciação de 1,960 em relação ao fechamento de ontem.
Agenda
O pontapé inicial será dado pelo Departamento do Comércio dos EUA, que divulga os dados de renda pessoal e gastos com consumo (PCE) de julho, às 9h30. Às 10h45, a Associação dos Gerentes de Compras de Chicago divulga o índice de atividade industrial regional de agosto. Às 11 horas é a vez dos dados de estoques e encomendas à indústria em julho. No mesmo horário, a Universidade de Michigan divulga o índice de sentimento do consumidor final de agosto.
Não bastasse todos esses indicadores considerados importantes por investidores, mas habituais, há eventos ainda mais relevantes e que não fazem parte da agenda comum. Ainda às 11 horas, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Ben Bernanke, fala sobre o mercado de moradias e a política monetária, na abertura de conferência anual sobre economia promovida pelo Federal Reserve Bank de Kansas City em Jackson Hole (Wyoming).
Mas o assunto que está determinando os negócios é outro. O The Wall Street Journal informou que o presidente norte-americano, George W. Bush, irá anunciar um plano para evitar maior inadimplência no mercado de crédito hipotecário de alto risco e imprimiu bom humor no mercado. A notícia foi confirmada pela Casa Branca e já tem horário para ocorrer: 12h10.
Comentários