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Economia
Sexta - 31 de Agosto de 2007 às 08:33
Por: Fabiana Reis

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Mato Grosso terá um aumento de 11% na área plantada da safra 2007/2008 de cana-de-açúcar ante o plantio anterior. Para este ano agrícola serão cultivados 232,8 mil hectares do produto contra os 209,7 mil (ha) registrados na safra anterior. A produção saltará de 14,073 milhões de toneladas para 15,784 milhões (t), um crescimento de 12,2% de um período para outro. No Brasil, a área plantada será de 6,923 milhões de (ha), 12% a mais que o ano anterior quando foram cultivados 6,163 milhões (ha), sendo que o Estado é uma das cinco unidades da federação que contribuíram para a expansão dos canaviais. A produção nacional deve passar de 474,8 milhões de (t) para 547,181 milhões (t), incremento de 15,2%.

Os dados fazem parte do segundo levantamento da estimativa de safra divulgado ontem pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e aponta que Mato Grosso ocupa a sétima posição no ranking dos Estados que mais destinam terras para a cana-de-açúcar, atrás apenas de São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Alagoas, Pernambuco e Goiás, sendo ainda o segundo maior produtor do Centro-Oeste. O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Normando Corral, afirma que o crescimento constatado pela companhia realmente ocorreu e que, entre os fatores para este resultado está o bom preço do álcool para combustível.

Do total previsto para a safra mato-grossense, a Conab estima que 14,442 milhões (t) ou 91,49% sejam destinados à indústria sucroalcooleira. Desse volume, 9,944 milhões (t) devem ser transformados em álcool, o que equivale a um aumento de 8,2% em relação à safra passada, quando 9,190 milhões (t) foram destinados à produção do combustível. Outros 4,498 milhões (t) serão direcionados à produção de açúcar, 8,35% maior que o plantio anterior, quando foram reservados 4,151 milhões de (t) para este derivado.

A diferença entre o total que deve ser produzido nesta safra e o volume que será destinado à indústria sucroalcooleira é de 1,342 milhão de (t), que deve ser usado na produção de mudas, enviadas à destilarias para preparação de cachaça, além de usos diversos. O diretor-executivo do Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras de Mato Grosso (Sindalcool-MT), Jorge dos Santos, afirma que os dados da Conab estão dentro das estimativas da entidade, que prevê o esmagamento de aproximadamente 14,1 milhões de toneladas de cana, e que o restante, cerca de 342 mil (t) deve ser usado para muda. "Com a cana podemos produzir diversos produtos e atender o mercado de acordo com a necessidade".





Fonte: Gazeta Digital

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