MP diz que fraude na Sema ocorre por causa de ineficiência administrativa
O promotor Domingos Sávio de Barros Arruda, do Ministério Público Estadual (MPE), considera que a Secretaria do Meio Ambiente (Sema) permite fraudes por conta de sua ineficiência administrativa. A opinião foi dada durante reunião com os integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga irregularidades na Sema.
Para ele, o órgão necessita adotar medidas urgentes no aspecto de descentralização. Além de investir em programa de organização e métodos, mudança de rotina administrativa, na estrutura humana e tecnológica seriam outros pontos a serem melhorados no órgão, segundo o MP. “Acredito que a CPI coloque uma nova ordem naquele órgão”, considerou o promotor.
O presidente da CPI, deputado Riva, sugeriu a Domingos Sávio parceria entre o MPE e Assembléia. O ministério produziu inquéritos que podem ser úteis aos trabalhos e segundo Riva, as cópias evitarão chamados de futuros depoentes.
A CPI foi criada após a Operação Guilhotina, deflagrada pela Polícia Civil, Ministério Público e Poder Judiciário, criada para combater crimes contra o meio ambiente e sonegação fiscal, formação de quadrilha e falsidade ideológica. Na época, 75 mandados de prisão foram expedidos.
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