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Nacional
Quarta - 29 de Agosto de 2007 às 15:05

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A região mais desigual, na comparação entre ricos e pobres, é o Nordeste, 11,8 vezes, enquanto as menos desiguais foram as regiões norte e sul, com distâncias médias praticamente iguais (oito vezes), destaca a POF "Pesquisa de Orçamentos Familiares) 2002-2003.

O norte apresentou a menor despesa entre os ricos e o sul a maior despesa entre os pobres, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), responsável pelo estudo.

No país, segundo o levantamento, entre os mais pobres, o Maranhão possuía a menor despesa, R$ 116,00, e o Distrito Federal a maior, R$ 280,00. Já entre os ricos, a menor despesa ficou com o Amapá, R$ 913,00, e a maior com o Rio de Janeiro, R$ 2.339,00. Esse resultado mostra uma grande desigualdade entre regiões.

A pesquisa também destaca que o Maranhão, apesar de ter apresentado, em 2003, a menor despesa per capita, Alagoas ficou com o maior nível de desigualdade (15,6).

Outro ponto que chama atenção é o fato do Amapá ter mostrado o menor nível de desigualdade (5,3) e o menor gasto entre os mais ricos, demonstrando uma relação mais eqüitativa nas despesas das famílias.

Perfil dos rendimentos

A Pesquisa traça um perfil das despesas e rendimento de acordo com a característica da pessoa de referência, tais como a inserção no mercado de trabalho, escolaridade, idade, o sexo, a cor ou raça, e a religião, entre outras.

Esta é a quarta pesquisa realizada pelo IBGE sobre orçamentos familiares. As anteriores foram o Estudo Nacional de Despesa Familiar ENDEF 1974-1975, com âmbito territorial nacional, à exceção da área rural da região norte e centro-oeste, POF 1987-1988 e a POF 1995-1996, essas duas tinham como meta atender a atualização das estruturas de consumo dos índices de preços do consumidor produzidos pelo IBGE, sendo realizadas nas regiões metropolitanas do país.

O IBGE diz que a crescente necessidade de conhecimentos do perfil socioeconômico da população brasileira é uma das principais justificativas para a retomada deste estudo, que passou a incluir, por necessidade de informações detalhadas sobre as condições de vida a partir do consumo (especialmente das famílias de menor rendimento) as áreas rurais.

Além das investigações das aquisições não-monetárias, que correspondem a tudo que é produzido, pescado, caçado, coletado ou recebido em bens (troca, doação, retirada do negócio e salário em bens).





Fonte: AE

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