Ampliar o “Soletrando”
Esse quadro não recupera nem atinge os milhões de telespectadores de novelas, mas pelas notícias cresceu de audiência com os passar dos programas. Teve um formato muito rápido, por isso os resultados foram bons, mas poderiam ter sido ainda melhores. Deveria ter sido mais duradouro, quem sabe apresentando a finalíssima de cada estado.
O principal resultado seria escancarar como anda ruim o ensino nas escolas públicas. Também pode mostrar que pode haver ensino de qualidade em escola pública. Deixa claro que depende mais de esforço e criatividade de seus diretores, do que de autoridades governamentais distantes, como prefeitos e governadores. Embora o ideal seja a integração de todas.
Também fica restrito à soletração de palavras. Seria bom ampliar o tema para colocar assuntos variados da Língua Portuguesa.
As demais emissoras deveriam seguir a linha adotada pela Rede Globo. E nem podem alegar que não querem plagiar, tendo em vista que em televisão tudo se copia, com outro nome.
As empresas deveriam colaborar com a criação de políticas de conhecimento geral, exigindo a leitura de livros por parte de seus funcionários. Mesmo que seja de matérias ligadas à área da empresa. A Volkswagen distribui panfletos mostrando como se escrevem corretamente várias palavras. Essa iniciativa poderia ser adotada até em sacolinhas e saquinhos de mercado, de padaria, de bazar e por todas as casas comerciais. Os jornais poderiam criar um espaço para a educação, dividindo o destinado às ocorrências policiais.
A Globo deu um passo muito importante, mas precisa ampliar de nível de escolaridade, de matérias, de programas e de tempo de duração. Uma pena que um programa tão importante tenha durado bem menos do que o Big Brother Brasil.
Pedro Cardoso da Costa – Bel. Direito Interlagos/SP
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