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Irã acusa tropas dos EUA de prender iranianos no Iraque
- A Embaixada do Irã em Bagdá afirma que sete funcionários iranianos do Ministério da Eletricidade que trabalhavam no Iraque foram presos nesta terça-feira por tropas americanas no país.
Um porta-voz da Embaixada do Irã em Bagdá disse à BBC que os especialistas iranianos trabalhavam na reconstrução de usinas no Iraque.
O grupo foi preso no Hotel Sheraton, na capital iraquiana, onde estava hospedado. Eles foram levados algemados e de olhos vendados.
Imagens de vídeo mostram soldados levando um grupo de homens vendados e algemados para fora do hotel, na região central de Bagdá.
Outros soldados foram vistos deixando o hotel com o que parecem ser malas e uma pasta para laptop.
Segundo o porta-voz, a embaixada já entrou em contato com o Ministério de Relações Exteriores do Iraque sobre o episódio e irá enviar uma carta formal de protesto na manhã desta quarta-feira.
A prisão dos trabalhadores iranianos ocorreu quase imediatamente após o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, ter feito um forte ataque verbal ao Irã.
Em um discurso para veteranos de guerra no Estado americano de Nevada, Bush disse que o Oriente Médio corre o risco de viver "na sombra de um holocausto nuclear" se o Irã desenvolver a tecnologia necessária para ter armamentos nucleares.
"A busca ativa do Irã por tecnologia que pode levar a armas nucleares ameaça colocar uma região já conhecida por sua instabilidade e violência na sombra de um holocausto nuclear", disse o presidente americano.
É crescente a tensão entre os Estados Unidos e o Irã. O governo americano acusa Teerã de fornecer armas, dinheiro e treinamento militar para insurgentes xiitas no Iraque.
No discurso, Bush afirmou ter autorizado seus comandantes militares no Iraque a combater o que definiu como "atividades homicidas" do Irã no país.
"O regime iraniano precisa parar com essas ações", disse Bush. "Autorizei nossos comandantes militares no Iraque a confrontar as atividades homicidas de Teerã."
Pouco antes do discurso de Bush, o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, fez um pronunciamento em Teerã em que disse acreditar que o fim da ocupação americana do Iraque está próximo.
Ahmadinejad afirmou que, quando os americanos se retirarem, o Irã e outros países da região vão assumir o lugar deles e ajudar o Iraque.
"O poder político dos que realizam a ocupação está desabando rapidamente", disse o presidente do Irã.
"Em breve, veremos um imenso vácuo de poder na região. Obviamente, estamos preparados para preencher esse vão, com a ajuda de vizinhos e amigos regionais, como a Arábia Saudita, e com a ajuda da nação iraquiana", afirmou Ahmadinejad.
Em janeiro, cinco iranianos foram capturados por forças americanas na cidade de Irbil, no norte do Iraque.
Os Estados Unidos acusam os homens de ligações com a Guarda Revolucionária do Irã e de fornecer treinamento a militantes no Iraque. Os cinco permanecem sob custódia americana.
Um porta-voz da Embaixada do Irã em Bagdá disse à BBC que os especialistas iranianos trabalhavam na reconstrução de usinas no Iraque.
O grupo foi preso no Hotel Sheraton, na capital iraquiana, onde estava hospedado. Eles foram levados algemados e de olhos vendados.
Imagens de vídeo mostram soldados levando um grupo de homens vendados e algemados para fora do hotel, na região central de Bagdá.
Outros soldados foram vistos deixando o hotel com o que parecem ser malas e uma pasta para laptop.
Segundo o porta-voz, a embaixada já entrou em contato com o Ministério de Relações Exteriores do Iraque sobre o episódio e irá enviar uma carta formal de protesto na manhã desta quarta-feira.
A prisão dos trabalhadores iranianos ocorreu quase imediatamente após o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, ter feito um forte ataque verbal ao Irã.
Em um discurso para veteranos de guerra no Estado americano de Nevada, Bush disse que o Oriente Médio corre o risco de viver "na sombra de um holocausto nuclear" se o Irã desenvolver a tecnologia necessária para ter armamentos nucleares.
"A busca ativa do Irã por tecnologia que pode levar a armas nucleares ameaça colocar uma região já conhecida por sua instabilidade e violência na sombra de um holocausto nuclear", disse o presidente americano.
É crescente a tensão entre os Estados Unidos e o Irã. O governo americano acusa Teerã de fornecer armas, dinheiro e treinamento militar para insurgentes xiitas no Iraque.
No discurso, Bush afirmou ter autorizado seus comandantes militares no Iraque a combater o que definiu como "atividades homicidas" do Irã no país.
"O regime iraniano precisa parar com essas ações", disse Bush. "Autorizei nossos comandantes militares no Iraque a confrontar as atividades homicidas de Teerã."
Pouco antes do discurso de Bush, o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, fez um pronunciamento em Teerã em que disse acreditar que o fim da ocupação americana do Iraque está próximo.
Ahmadinejad afirmou que, quando os americanos se retirarem, o Irã e outros países da região vão assumir o lugar deles e ajudar o Iraque.
"O poder político dos que realizam a ocupação está desabando rapidamente", disse o presidente do Irã.
"Em breve, veremos um imenso vácuo de poder na região. Obviamente, estamos preparados para preencher esse vão, com a ajuda de vizinhos e amigos regionais, como a Arábia Saudita, e com a ajuda da nação iraquiana", afirmou Ahmadinejad.
Em janeiro, cinco iranianos foram capturados por forças americanas na cidade de Irbil, no norte do Iraque.
Os Estados Unidos acusam os homens de ligações com a Guarda Revolucionária do Irã e de fornecer treinamento a militantes no Iraque. Os cinco permanecem sob custódia americana.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/209372/visualizar/
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