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ONU vê novo acordo climático com cautela
O principal funcionário da ONU para questões climáticas disse na terça-feira (28) que a definição de um novo acordo global contra o aquecimento até o final de 2009 seria o ideal, mas que muita coisa precisa ser feita para que isso ocorra.
"Há esta sensação de urgência, precisamos que isso seja completado o mais rapidamente possível", disse Yvo de Boer à Reuters durante uma reunião com 158 países em Viena.
Muitos especialistas dizem que 2009 é o limite prático para um novo acordo climático que substitua o Protocolo de Kyoto a partir de 2012. Isso ocorre porque uma empresa que esteja construindo, por exemplo, uma usina termoelétrica a carvão ou um campo com moinhos para captação de energia eólica precisaria saber com anos de antecedência quais serão as regras para as emissões de gases do efeito estufa.
"Então, finalizar as coisas em 2009 seria o ideal. Mas também temos de ser realistas sobre a quantidade de trabalho a ser feita", disse De Boer, diretor do Secretariado de Mudança Climática da ONU. Cerca de mil delegados estão reunidos de 27 a 31 de agosto em Viena para analisar formas de desacelerar o aquecimento global.
A conclusão de um acordo até 2009 se tornou um ponto de honra para os EUA e outros países do G8 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo mais a Rússia), que estipularam esse prazo em junho.
"Conseguimos negociar o Protocolo de Kyoto em dois anos. Este é muito mais complicado", alertou De Boer.
Negociado de 1995 a 1997, o Protocolo de Kyoto obriga 35 países industrializados a reduzirem suas emissões de gases do efeito estufa, até 2008-12, para 5 por cento abaixo dos níveis de 1990. A maior parte desses gases é resultado da queima de combustíveis fósseis.
"Por ora, é por 2009 que devemos trabalhar", disse De Boer, quando questionado se o acordo não poderia ficar para 2010.
Muitos governos querem que os ministros do Meio Ambiente que se reúnem em dezembro em Bali (Indonésia) para iniciar os dois anos de negociações aceitem um tratado internacional mais amplo que substitua o de Kyoto.
O novo acordo tentaria envolver os Estados Unidos, que, apesar de serem os maiores poluidores do mundo, abandonaram o Protocolo de Kyoto, alegando que ele trazia prejuízos econômicos.
Outra meta será a inclusão de grandes países em desenvolvimento, como China e Índia. "Acho que haverá um acordo em 2009", previu Hans Verolme, climatologista da ONG ambiental WWF, lembrando que há uma crescente sensação de que o assunto é urgente.
"Há esta sensação de urgência, precisamos que isso seja completado o mais rapidamente possível", disse Yvo de Boer à Reuters durante uma reunião com 158 países em Viena.
Muitos especialistas dizem que 2009 é o limite prático para um novo acordo climático que substitua o Protocolo de Kyoto a partir de 2012. Isso ocorre porque uma empresa que esteja construindo, por exemplo, uma usina termoelétrica a carvão ou um campo com moinhos para captação de energia eólica precisaria saber com anos de antecedência quais serão as regras para as emissões de gases do efeito estufa.
"Então, finalizar as coisas em 2009 seria o ideal. Mas também temos de ser realistas sobre a quantidade de trabalho a ser feita", disse De Boer, diretor do Secretariado de Mudança Climática da ONU. Cerca de mil delegados estão reunidos de 27 a 31 de agosto em Viena para analisar formas de desacelerar o aquecimento global.
A conclusão de um acordo até 2009 se tornou um ponto de honra para os EUA e outros países do G8 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo mais a Rússia), que estipularam esse prazo em junho.
"Conseguimos negociar o Protocolo de Kyoto em dois anos. Este é muito mais complicado", alertou De Boer.
Negociado de 1995 a 1997, o Protocolo de Kyoto obriga 35 países industrializados a reduzirem suas emissões de gases do efeito estufa, até 2008-12, para 5 por cento abaixo dos níveis de 1990. A maior parte desses gases é resultado da queima de combustíveis fósseis.
"Por ora, é por 2009 que devemos trabalhar", disse De Boer, quando questionado se o acordo não poderia ficar para 2010.
Muitos governos querem que os ministros do Meio Ambiente que se reúnem em dezembro em Bali (Indonésia) para iniciar os dois anos de negociações aceitem um tratado internacional mais amplo que substitua o de Kyoto.
O novo acordo tentaria envolver os Estados Unidos, que, apesar de serem os maiores poluidores do mundo, abandonaram o Protocolo de Kyoto, alegando que ele trazia prejuízos econômicos.
Outra meta será a inclusão de grandes países em desenvolvimento, como China e Índia. "Acho que haverá um acordo em 2009", previu Hans Verolme, climatologista da ONG ambiental WWF, lembrando que há uma crescente sensação de que o assunto é urgente.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/209381/visualizar/
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