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FBI teria encontrado venezuelano da mala de dólares em Miami
BUENOS AIRES - O venezuelano Guido Antonini Wilson, internacionalmente procurado por tentar entrar na Argentina em um vôo da petroleira estatal venezuelana PDVSA com US$ 800 mil não-declarados, teria sido encontrado em seu apartamento em Miami pelo FBI, afirma a polícia argentina.
O empresário Antonini Wilson, que teve mandato de prisão emitido até pela Interpol, está agora à disposição da Justiça e pode ser extraditado, afirma o periódico argentino Clarín.
Já a porta-voz do FBI em Miami afirma: "não sei nada sobre isso, não posso confirmar essa informação". A localização do empresário teria sido informada à delegação local da Interpol, que por sua vez encaminhou a informação para autoridades argentinas.
O empresário embarcou em um vôo oficial com funcionários governamentais venezuelanos e argentinos no dia 3 de agosto, gerando uma nova onda de acusações de corrupção contra o governo do presidente da Argentina, Néstor Kirchner, cuja mulher Cristina concorre em outubro à Presidência.
Vários membros do governo argentino foram destituídos ou deixaram seus cargos, enquanto Kirchner e Hugo Chávez disputam a responsabilidade pelo ocorrido. A Bolívia se isentou das acusações de envolvimento no caso, negando uma possível escala do vôo em um aeroporto no país. O avião foi fretado pela estatal argentina Enarsa e nele viajavam funcionários da empresa e da PDVSA.
A juíza argentina Marta Novatt ordenou na quinta-feira, 16, a captura internacional do empresário venezuelano. A ordem de captura foi solicitada pela promotora María Luz Rivas Diez, a cargo da investigação do caso e que acusou o empresário de "contrabando em grau de tentativa". No dia 22, ele passou a ser procurado pela Interpol.
O empresário Antonini Wilson, que teve mandato de prisão emitido até pela Interpol, está agora à disposição da Justiça e pode ser extraditado, afirma o periódico argentino Clarín.
Já a porta-voz do FBI em Miami afirma: "não sei nada sobre isso, não posso confirmar essa informação". A localização do empresário teria sido informada à delegação local da Interpol, que por sua vez encaminhou a informação para autoridades argentinas.
O empresário embarcou em um vôo oficial com funcionários governamentais venezuelanos e argentinos no dia 3 de agosto, gerando uma nova onda de acusações de corrupção contra o governo do presidente da Argentina, Néstor Kirchner, cuja mulher Cristina concorre em outubro à Presidência.
Vários membros do governo argentino foram destituídos ou deixaram seus cargos, enquanto Kirchner e Hugo Chávez disputam a responsabilidade pelo ocorrido. A Bolívia se isentou das acusações de envolvimento no caso, negando uma possível escala do vôo em um aeroporto no país. O avião foi fretado pela estatal argentina Enarsa e nele viajavam funcionários da empresa e da PDVSA.
A juíza argentina Marta Novatt ordenou na quinta-feira, 16, a captura internacional do empresário venezuelano. A ordem de captura foi solicitada pela promotora María Luz Rivas Diez, a cargo da investigação do caso e que acusou o empresário de "contrabando em grau de tentativa". No dia 22, ele passou a ser procurado pela Interpol.
Fonte:
Estadão
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/209405/visualizar/
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