Carlos Lupi, presidente nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT), diz ter absoluta convicção de que o senador Pedro Taques (MT) não vai aceitar o convite da ex-ministra Marina Silva para ingressar em novo partido, o Rede Sustentabilidade, cujo surgimento está ameaçado devido a manobras do governo para dificultar o acesso de novas siglas ao fundo partidário e ao tempo de propaganda gratuita no rádio e TV.
Segundo o ex-ministro do Trabalho, o senador mato-grossense nunca cogitou sair do PDT para participar de outra legenda. “Tenho absoluta convicção de que ele vai permanecer. Ele é PDT. O PDT é o primeiro partido da vida dele. E nunca cogitou de sair”, garante Lupi em entrevista ao Olhar Direto, por telefone.
A convicção de Carlos Lupi é reforçada pela atitude de Pedro Taques de ter abandonado uma carreira como procurador da república para se tornar membro de um partido a fim de participar de um projeto político.
“No ato da filiação ao PDT ele renunciou à sua condição de procurador para se filiar um partido. Eu fui um dos que disse que haveria muita pressão sobre ele. E garanti na época que ele sairia candidato a governador e que não há pressão que nos demova”, declarou.
Sobre o PDT, Carlos Lupi reforça sua crença de que o partido é imune às pressões das forças políticas seja da base de apoio à presidente Dilma Rousseff ou da oposição.
“Nós não somos um partido flexível à pressão. Quanto mais nos pressionam, mais fortes nós ficamos para agüentar novas pressões”, advertiu o líder trabalhista.
Se depender de Carlos Lupi, o senador Pedro Taques será o candidato do partido para disputar a eleição a governador de Mato Grosso em 2014. “Não há nenhuma possibilidade de o senador Pedro Taques deixar de ser o candidato do PDT ao governo”, reiterou.
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