Advogado pede prisão de pilotos americanos, mas juiz nega
O advogado Cláudio Pimentel, um dos assistentes de acusação que representa familiares das vítimas do vôo 1907, pediu na Justiça Federal em Sinop, durante a primeira audiência do acidente do boeing da Gol e o jato Legacy, a prisão dos pilotos americanos Joseph Lepore e Jan Paladino, que não vieram prestar depoimentos. O juiz Murilo Mendes negou o pedido.
O advogado dos pilotos, Theo Dias também reiterou, o pedido para que os pilotos possam depor, nos Estados Unidos, no processo do segundo maior acidente da aviação brasileira, onde 154 morreram. Na semana passada, o juiz Murilo Mendes não concordou que a oitiva fosse nos EUA, conforme Só Notícias antecipou.
O procurador da República em Mato Grosso, Thiago Lemos de Andrade, pediu o indeferimento da solicitação do advogado dos americanos e alegou que “o requerimento da defesa não explicita qualquer justificativa para a ausência dos pilotos. É necessário lembrar que ao serem liberados para retornarem aos país de origem, os réus americanos comprometeram-se formal e expressamente a comparecerem a todas os autos do processo”.
Após o acidente, eles conseguiram pousar o Legacy na base aérea do Cachimbo (PA), a cerca de 200 km do local do acidente, e foram levados para Cuiabá, onde prestarem depoimentos. Lepore e Paladino tiveram os passaportes retidos por cerca de 30 dias, ficando impedidos de deixarem o Brasil.
A Polícia Federal aponta que os pilotos e controladores de vôo tiveram culpa no acidente, que é o segundo maior da aviação brasileira. Quatro controladores prestam depoimento nesta terça-feira, em Sinop.
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