Focos de incêndios já provocaram 63 mortes na Grécia
O helicóptero de resgate foi enviado ao povoado de Frixa, no oeste do Peloponeso. A região foi devastada pelos incêndios dos últimos dias. "Temos um problema. Pessoas estão ficando presas", disse uma porta-voz do Corpo de Bombeiros. De acordo com ela, também há 11 pessoas encurraladas pelas chamas em Aigialia, no norte do Peloponeso.
O fogo tem sido alimentado por ventos fortes e quentes e pela vegetação local.
Povoados, florestas e campos de cultivo foram consumidos pelas chamas nos últimos dias. Novos focos surgem mais rápido do que os bombeiros consigam controlar os demais. Os incêndios na Grécia atravessaram a fronteira com a Albânia, informou a defesa civil. No sul da Bulgária, que faz fronteira com o norte da Grécia, incêndios florestais mataram duas pessoas no fim de semana.
Enquanto os incêndios disseminam-se, autoridades locais investigam suspeitas de que a origem de alguns focos tenha sido criminosa. Diversas pessoas foram detidas. Hoje, um promotor grego requisitou uma pesquisa para saber se incêndios criminosos poderiam ser enquadrados nas leis de combate ao terrorismo ou ao crime organizado, informou o Ministério da Ordem Pública.
Enquanto isso, a cidade histórica de Olímpia escapou por pouco da devastação. Um esforço concentrado de combate às chamas impediu que o fogo destruísse as ruínas de 2.800 anos. O incêndio destruiu árvores a poucos metros da entrada do museu de Olímpia, uma das mais visitadas atrações turísticas da Grécia. O fogo também chegou bem perto do muro do antigo estádio, mas os esforços dos bombeiros e de voluntários impediram que as ruínas fossem atingidas. Olímpia foi o berço dos Jogos Olímpicos.
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