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Economia
Segunda - 27 de Agosto de 2007 às 08:43
Por: Fabiana Reis

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Receita bruta, salário, número de empresas atuando e pessoal ocupado do setor de prestação de serviços de Mato Grosso registraram bons resultados de 2004 para 2005. A soma dos ganhos passou de R$ 3,945 bilhões no primeiro ano de análise para R$ 4,823 bilhões no ano seguinte, um aumento de 22,25%. A quantidade de estabelecimentos também cresceu, saltando de 8,806 mil em 2004 para 9,828 mil no ano posterior, um incremento de 11,6%. O bom desempenho foi motivado pelo boom do agronegócio, fato que estimulou a vinda de empreendimentos para a região.

Seguindo a curva de crescimento, a média salarial dos trabalhadores passou de R$ 558,62 para R$ 621,90 de um ano para outro, um reajuste de 11,3%. O valor total das remunerações saltou de R$ 485,154 milhões para R$ 557,026 milhões para o pagamento de 66,806 mil trabalhadores em 2004 e 71,372 mil em 2005, o que representa uma expansão de 6,8% de um ano para outro. Os dados são os mais recentes do levantamento divulgado este mês pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre as empresas pesquisadas estão as que atuam em atividades recreativas e imobiliárias, agências de turismo, transportes, manutenção e reparação.

Na análise do presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso (Fecomércio-MT), Pedro Nadaf, o crescimento na quantidade de empresas é considerado pequeno, no entanto, revela que aquelas que estão no mercado se mostram mais resistentes com relação ao surgimento de novos concorrentes e diante do cenário de retraído, como aconteceu pouco tempo depois com a crise no agronegócio. Ele considera que com o lançamento de novos prestadores de serviço no mercado local naturalmente há o aumento na oferta de vagas de trabalho, como mostram os dados do IBGE.

"O segmento de serviços é o que mais emprega em Mato Grosso, mas mesmo com os dados positivos, hoje vemos que o setor passa por uma acomodação e não há a perspectiva de abertura de novas empresas, isso porque o mercado está saturado", afirma Nadaf ao dizer que na comparação com o varejo, o setor de serviços se mostra mais fortalecido diante da instabilidade econômica, não registrando tantos fechamentos como no comércio. "Há uma relação de dependência entre o cliente e o prestador de serviço, fazendo com que as empresas permaneçam em operação mesmo em cenários de recessão, o que não ocorre no comércio varejista".





Fonte: Especial para A Gazeta

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