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Educação/Vestibular
Domingo - 26 de Agosto de 2007 às 17:46

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Estudantes ouvidos pelo G1 após o término da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem ), aplicado neste domingo (26), consideraram o exame fácil, mas reclamaram das "pegadinhas". O tema da redação - "O desafio de conviver com as diferenças" - também foi considerado fácil pelos estudantes.

Jean Leopoldo Guirro Santos, 19, disse que os examinadores pediram para desenvolver uma dissertação argumentativa sobre a convivência em um país de diferenças. “Para mim, foi fácil", avaliou. Embora tenha saído tranqüilo da sala, Jean avalia que a interpretação das questões é o maior problema. "A formulação das perguntas pode pegar as pessoas de surpresa", disse ele, que pretende fazer curso de design industrial.

Assim como Jean, Keitchele Lima da Silva, 16, e Elaine Mazar, 18, terminaram a prova rapidamente e ficaram do lado de fora esperando os colegas. Para Keitchele, o tema da redação foi sobre diferenças sociais. “Tinha que falar que nós todos somos iguais. Achei bom e mais ou menos difícil”, disse.

Elaine conta que também tirou de letra a redação. “Eu não gosto nem das coisas que meu namorado gosta”, disse. Para ela, o principal problema da prova foram os gráficos.

O exame não assustou sequer as amigas Juliana e Kelly, as duas com 15 anos, estudantes ainda do primeiro ano do segundo grau em uma escola particular, moradoras em Moema e igualmente “treineiras”do Enem. “O teste foi muito fácil”, disse Juliana. “Eu não terminei a prova porque só vim para ver como é”, disse Kelly.

Atrasados

"O ônibus atrasou", "moro longe", "acordei tarde" e até "errei o horário". Esses foram os principais argumentos apresentados por dezenas de pessoas que chegaram atrasados para fazer o exame em uma universidade da Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo.

Os portões estavam abertos até as 13h15, mas ainda assim alguns estudantes ficaram de fora. Foi o caso de Felipe Reis, que faria o terceiro provão neste ano estava tranqüilo até as 13h21, horário que chegou à universidade. A essa hora, encontrou os portões fechados. "Pensei que fosse até as 13h30. O prejuízo foi enorme", afirmou.

O Ministério da Educação informou que só deve liberar um balanço do provão em São Paulo na próxima sexta-feira (31), mas estima em até 25% o número de abstenções - incluindo atrasos.





Fonte: G1

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