Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Sábado - 25 de Agosto de 2007 às 10:39
Por: Patrícia Neves

    Imprimir


A guarda patrimonial de órgãos públicos deixará de ser feita com policiais militares da ativa e passará para PMs da reserva, o que vai aumentar em 600 homens o efetivo da corporação que enfrenta um déficit de mais de seis mil homens. A deficiência é refletida nas ruas. Um exemplo é Cuiabá que emprega diariamente cerca de 400 soldados. Cada um deles é responsável por cuidar de 1,3 mil pessoas, considerando estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para 2006, que é de 542 mil habitantes.

O retorno dos militares cedidos, que sempre gerou críticas, às ruas somente será possível porque foi aprovado, na quinta-feira (23) à noite, pela Assembléia Legislativa, projeto prevendo retorno dos policiais militares da reserva para atuarem na guarda de instituições. A proposta é remunerar com adicional de 50% aqueles aposentados nos últimos três anos, que aceitarem integrar a guarda patrimonial. Eles serão contratados por dois anos. O pagamento da gratificação será de competência do Poder a que o militar aposentado estará prestando serviços. Em 28 de junho terminou o prazo para que os militares retornassem às ruas, conforme estipulado pela lei complementar nº 265.

O comandante geral da PM, coronel Antônio Benedito Campos Filho, disse que a iniciativa é pioneira na região Centro-Oeste. Segundo ele, a idéia inicial é manter os policiais dispensados dos serviços de guardas nos respectivos municípios onde prestavam serviços. "É uma maneira de ainda aproveitarmos esta mão de obra que está treinada e pode usar armamento na segurança patrimonial e também em atividades administrativas estritamente militares". A frase é do secretário estadual de Administração, Geraldo De Vitto.





Fonte: Gazeta Digital

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/209889/visualizar/