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Economia
Domingo - 05 de Maio de 2013 às 23:24

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Pouco mais de 1 mês após a presidente Dilma Rousseff anunciar a redução de impostos sobre produtos da cesta básica, os consumidores de Cuiabá já começaram a perceber a queda nos preços de alguns produtos. Mesmo com o valor sendo repassado com diferença aos clientes, o preço ainda não é notado por todos. A queda nos preços deve ser gradual, já que os valores estavam acima da inflação.

O economista Edisantos Amorim fornece dicas aos consumidores para que não façam da redução de preços uma forma de adquirir maiores gastos e ainda orienta como economizar na compra do mês. "As pessoas pensam que reduzindo o preço podem levar muito mais coisas. Até podem, desde que não estejam gastando com coisas desnecessárias. Essa redução deve ser levada como uma forma de economia, o valor economizado pode ser inclusive aplicado, mesmo que seja em pequena quantia. É sempre bom ter uma reserva financeira".

O técnico em informática Marcos Aurélio Domingos é um dos consumidores que aproveita a redução no custo para levar mais produtos. "Sempre reservo R$ 500,00 para os produtos básicos do mês, antes com o valor conseguia levar mantimentos para cerca de 20 dias. Agora já consigo fazer compras para o mês todo e ainda encher um pouco mais o carrinho".Domingos ainda pesquisa entre os preços e marcas e sempre leva sua lista de produtos para evitar maiores gastos.

Em visita ao supermercado foi possível encontrar produtos de diferentes marcas com diferença de até 14% no valor. "A melhor maneira de manter as finanças controladas é analisando os itens antes de levar. Alguns produtos tem diferença mínima de preço, mas é bom estar atento ao rendimento dele também para se ter ideia da economia. Não é viável levar o mais barato que rende menos, isso não é economizar".

Daiane Ramos é uma consumidora que segue as
dicas do economista e também já percebeu diferença nos valores ao ir ao supermercado. "Ainda não é algo que diminui bastante os gastos mas já equilibra o orçamento. Como sempre faço pesquisa entre as marcas e também em supermercados diferentes consigo economizar ainda mais. Com o dinheiro que sobra compro produtos de higiene pessoal".

Amorim recomenda às famílias maiores que comprem em atacado os produtos não perecíveis que sempre tem no mínimo 6 meses de validade. "Os itens quando são comprados em maior quantidade saem mais em conta, é aconselhável até às famílias menores que comprem materiais de limpeza e de higiene pessoal dessa forma".

Estimativa de gastos - Mesmo com a economia feita em decorrência da desoneração, neste ano cada brasileiro deve gastar R$ 2.839,21 com alimentação no domicílio até o fim do ano, segundo estimativas do Pyxis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do Ibope Inteligência. O consumo total de alimentos em casa no país deve encerrar o ano com um volume de vendas de R$ 466 bilhões. A classe A será a maior compradora, com gastos estimados em R$ 250 bilhões, 54% do total. As classes D/E aparecem na sequência, com um consumo estimado de R$ 121 bilhões, o que representa 26% do total.

Segundo análise feita, a região Sudeste tem o maior potencial de consumo, com metade do projetado para o Brasil, seguido pelas regiões Nordeste (20% ou R$ 91 bilhões) e Sul (16% ou R$ 74 bilhões). Apesar do maior consumo no Sudeste, a região Sul é a que apresenta o maior gasto por habitante, de R$ 3.151,08, enquanto no Sudeste o valor é de R$ 3.045,08, e no Centro-Oeste, de R$ 3.005,16. A região Norte apresenta o menor potencial de consumo em todas as classes.





Fonte: A Gazeta

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