Cadeia que pegou fogo em MG pode ser desativada
O incêndio deixou 25 mortos e foi provocado por um grupo de presos que escapou das celas na madrugada quinta-feira (23). Eles atearam fogo na cela de rivais, que morreram carbonizados. Segundo a polícia, 20 presos podem ser responsabilizados pelo crime.
Dois promotores foram designados pelo Ministério Público (MP) para acompanhar o caso e verificar os motivos, se houve facilitação e omissão de socorro. De acordo com o MP, muitos presos condenados cumprem pena em cadeias e não nas penitenciárias, que seria o correto.
A Secretaria afirma desconhecer a lista de presos jurados de morte, que teria sido enviada há quatro meses, pela Câmara Municipal, à polícia de Ponte Nova. Segundo a Sefs, a Justiça informou o nome de 21 condenados que se envolveram em conflitos na cadeia e 12 deles foram transferidos no início do mês.
O Instituto Médio Legal (IML), em Belo Horizonte, começou a identificação dos corpos na noite de quinta-feira. O governo ainda não divulgou a lista oficial das vítimas.
Avaliação de parlamentares
Quatro deputados federais analisam a situação da cadeia e as causas da tragédia que terminou em 25 mortes na madrugada de quinta-feira (23), em Ponte Nova (MG). Integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Sistema Carcerário, os parlamentares Neucimar Fraga (PR-ES), Raul Jugmann (PPS-PE) e os mineiros Alexandre Silveira (PPS) e Maria Lúcia Cardoso (PMDB) chegaram ao município na manhã desta sexta-feira (24).
Além da comissão, o secretário estadual de Defesa Social, Maurício Campos Júnior, também está na cidade para apurar o caso. Ele disse que o governo de Minas vai prestar assistência e indenizações às famílias dos 25 mortos.
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