Apple quer deixar de ser cara no Brasil
Antes de ingressar na Apple, há um mês, Szapiro foi vice-presidente da Palm no Brasil e no Cone Sul. Ele foi o responsável por trazer a fabricação dos computadores de mão para o País, o que derrubou o preço dos aparelhos em 30%. Segundo Szapiro, ainda não está definido se isso vai acontecer na Apple. Desde 2002, a Apple não tinha um gerente-geral no Brasil. A operação da América Latina era comandada por um gerente-regional a partir de Miami. A entrada de Szapiro marca uma mudança de estratégia, com a decisão de acompanhar o mercado brasileiro mais de perto.
“Seria importante para a Apple fabricar seus produtos no Brasil, para ter preços mais competitivos”, afirma Ivair Rodrigues, diretor de Estudos de Mercado da consultoria IT Data. “Hoje ela tem preços diferenciados e atende a nichos bem específicos de mercado.” Por não ter produção local, a Apple não recebe os benefícios da Lei de Informática e da Lei do Bem, o que faz com que suas máquinas sejam pelo menos 40% mais caras. Fora do Brasil, a empresa terceiriza a produção, o que já chegou a fazer por aqui há 10 anos, com a linha Performa.
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