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Internacional
Quinta - 23 de Agosto de 2007 às 19:37

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QUITO - A Corte Suprema de Justiça do Equador pediu na quinta-feira autorização ao Congresso para julgar o presidente Rafael Correa por supostas ofensivas contra um ex-funcionário de menor escalão, o que provocou um escândalo no governo do líder nacionalista.

O pedido judicial não deve representar uma ameaça à permanência de Correa no cargo, mas pode incitar a conflitos entre os Poderes.

O caso tem origem na divulgação, em maio, de vídeos em que o ex-ministro da Economia Ricardo Patiño aparecia reunido com políticos e especialistas no manejo da dívida externa. O caso levou à demissão do ministro.

Os vídeos foram gravados e difundidos por Quinto Pazmiño, um ex-assessor do ministério, que decidiu processar o presidente por injúria depois de ser demitido e chamado de "canalha". Ele afirma ter outras gravações.

O governo minimizou o processo. "Do ponto de vista profissional e processual, não lhe dou maior importância, porque considero que a denúncia do sr. Pazmiño tem problemas de fundo, e caso de que haja um processo judicial não vai prosperar", disse a jornalistas o assessor jurídico de Correa, Alexis Mera.

As forças legislativas se polarizaram diante da possibilidade de um processo contra Correa. Para que o caso siga adiante, seriam necessários os votos de pelo menos 67 dos 100 deputados no fragmentado Congresso. Não há prazo para que os deputados se manifestem.





Fonte: Reuters

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