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Greve deixa 115 na fila de espera por cirurgia no CE
Fortaleza - A paralisação de mais de um mês dos médicos e anestesistas de cirurgias cardíacas na rede conveniada ao Sistema Único de Saúde (SUS) de Fortaleza tem causado a superlotação da emergência do Hospital de Messejana, na capital do Estado. A fila de espera por uma cirurgia no coração já conta com 115 pessoas - 65 adultos e 50 crianças. Em processo de negociação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), os médicos do município deflagraram uma operação de alerta, e não descartam um pedido de demissão em massa.
Os médicos estão trabalhando com tarjas pretas nos braços, em sinal de luto pela saúde. O procedimento adotado durante a operação tem sido a rotina recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que determina, por exemplo, um tempo de atendimento dedicado a cada paciente bem superior ao aplicado em grandes hospitais de emergência. A medida aumenta as filas e o tempo de espera dos pacientes por atendimento.
Os médicos de Fortaleza reivindicam piso de R$ 1.700, com progressão, até chegar aos R$ 3.400, proposto pela Federação Nacional da categoria. A Prefeitura propõe um piso de R$ 751. O piso atual é de R$ 726. O secretário de Saúde do Ceará, João Ananias, disse que vai pedir ao governo federal o aumento dos recursos destinados à Saúde no Estado. "A proposta é que sejam corrigidos os tetos de financiamento de acordo com os mais necessitados. É o princípio de Justiça: tratar desigual os desiguais, ou seja, dar mais recursos para aqueles que recebem menos."
Os médicos estão trabalhando com tarjas pretas nos braços, em sinal de luto pela saúde. O procedimento adotado durante a operação tem sido a rotina recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que determina, por exemplo, um tempo de atendimento dedicado a cada paciente bem superior ao aplicado em grandes hospitais de emergência. A medida aumenta as filas e o tempo de espera dos pacientes por atendimento.
Os médicos de Fortaleza reivindicam piso de R$ 1.700, com progressão, até chegar aos R$ 3.400, proposto pela Federação Nacional da categoria. A Prefeitura propõe um piso de R$ 751. O piso atual é de R$ 726. O secretário de Saúde do Ceará, João Ananias, disse que vai pedir ao governo federal o aumento dos recursos destinados à Saúde no Estado. "A proposta é que sejam corrigidos os tetos de financiamento de acordo com os mais necessitados. É o princípio de Justiça: tratar desigual os desiguais, ou seja, dar mais recursos para aqueles que recebem menos."
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/210167/visualizar/
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