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Outras fazendas na mesma área foram embargadas
Ao contrário da Fazenda do Grupo Sadia, diversos latifúndios localizados em Áreas de Preservação Ambiental de Chapada dos Guimarães já foram embargadas devido ao plantio e cultivo de eucalipto.
Um desses latifúndios é a Fazenda Santa Rita, de propriedade de 950 hectares do deputado federal Eliene Lima (PSD), conforme informou o coordenador de APAs de Chapada dos Guimarães, Alexsander Siqueira.
A fazenda do deputado encontra-se numa região sensível, onde a atividade é vetada. O curioso é que a região é do mesmo tipo de onde se encontra a propriedade da Sadia.
Em um documento aprovado em dezembro de 2008 por meio de uma portaria da Sema, consta que tanto a fazenda de Eliene quanto a da Sadia estão em zonas do tipo 7, onde o solo é extremamente susceptível a erosão. Ali, orienta-se somente autorização para a pecuária extensiva.
No ano de 2010, o então titular da Sema, Luiz Henrique Daldegan, chegou a ser preso pela Polícia Federal por ter autorizado a expedição de licenciamento ambiental para Eliene plantar eucalipto na fazenda, apesar do setor de unidades de conservação da Sema ter sido contrário.
A chefe do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, Cintia Brazão, informou, porém, que estudos recentes realizados pelo Instituo Chico Mendes (ICMbio) - que embasaram a formulação do plano de manejo do parque -, não foram capazes de apontar impactos ambientais no território causados pela plantação de eucaliptos da Fazenda da Sadia.
“Até hoje não foi detectado nenhum prejuízo”, afirmou.
Brazão ressaltou que a plantação de eucalipto serve como corredor ecológico e que causa menos impacto ao solo do que o pasto, por exemplo. Enfatiza ainda que a fazenda ajuda no combate aos incêndios no parque, fornecendo mão-de-obra e maquinários.
Ela explicou que a gestão e fiscalização da APA de Chapada é de competência da Sema. “Cabe ao ICMbio gerenciar e fiscalizar sobre o que ocorre no parque. A área da fazenda da Sadia não invadiu o parque”, pontuou. (HF)
Um desses latifúndios é a Fazenda Santa Rita, de propriedade de 950 hectares do deputado federal Eliene Lima (PSD), conforme informou o coordenador de APAs de Chapada dos Guimarães, Alexsander Siqueira.
A fazenda do deputado encontra-se numa região sensível, onde a atividade é vetada. O curioso é que a região é do mesmo tipo de onde se encontra a propriedade da Sadia.
Em um documento aprovado em dezembro de 2008 por meio de uma portaria da Sema, consta que tanto a fazenda de Eliene quanto a da Sadia estão em zonas do tipo 7, onde o solo é extremamente susceptível a erosão. Ali, orienta-se somente autorização para a pecuária extensiva.
No ano de 2010, o então titular da Sema, Luiz Henrique Daldegan, chegou a ser preso pela Polícia Federal por ter autorizado a expedição de licenciamento ambiental para Eliene plantar eucalipto na fazenda, apesar do setor de unidades de conservação da Sema ter sido contrário.
A chefe do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, Cintia Brazão, informou, porém, que estudos recentes realizados pelo Instituo Chico Mendes (ICMbio) - que embasaram a formulação do plano de manejo do parque -, não foram capazes de apontar impactos ambientais no território causados pela plantação de eucaliptos da Fazenda da Sadia.
“Até hoje não foi detectado nenhum prejuízo”, afirmou.
Brazão ressaltou que a plantação de eucalipto serve como corredor ecológico e que causa menos impacto ao solo do que o pasto, por exemplo. Enfatiza ainda que a fazenda ajuda no combate aos incêndios no parque, fornecendo mão-de-obra e maquinários.
Ela explicou que a gestão e fiscalização da APA de Chapada é de competência da Sema. “Cabe ao ICMbio gerenciar e fiscalizar sobre o que ocorre no parque. A área da fazenda da Sadia não invadiu o parque”, pontuou. (HF)
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/21018/visualizar/
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