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Cielo lucra R$ 640 milhões no primeiro trimestre, avanço de 13%
A credenciadora de cartões Cielo registrou lucro líquido de R$ 640,9 milhões no primeiro trimestre, um avanço de 13,1% ante igual período do ano anterior. O valor foi superior à prévia de cinco analistas que projetavam resultado líquido de R$ 611,8 milhões no período, conforme apurou o Valor.
A receita operacional líquida da companhia foi de R$ 1,5 bilhão, aumento de 28,4% ante o ano passado. A margem Ebitda foi de 56,5%, redução de 7,3 pontos percentuais em comparação ao primeiro trimestre do ano passado.
O avanço do lucro da Cielo no primeiro trimestre ficou acima do "guidance" dado pela companhia para o resultado líquido no ano. Na divulgação anterior de resultados, a companhia afirmou que seu lucro líquido cresceria entre 7% e 10% no ano, ante uma expansão de 27,9% no ano anterior.
Pelo critério contábil, o volume financeiro da Cielo avançou 12,2% no trimestre ante o mesmo intervalo de 2012, para R$ 98,8 bilhões. Já no critério mercado, o volume foi de R$ 97,6 bilhões, crescimento de 11,6% na mesma comparação.
Cielo perde mercado
No primeiro trimestre, a Cielo perdeu novamente mercado para a principal concorrente, a Redecard. Enquanto o volume financeiro da Cielo avançou 11,6% nos primeiros três meses do ano (para R$ 97,6 bilhões), o volume capturado pela rival Redecard cresceu 18,13% na mesma comparação, para R$ 73,95 bilhões.
Analistas já esperavam que a Cielo perdesse mercado no trimestre, percepção reforçada inclusive pela administração da companhia. "Consideramos que a Cielo perderá cerca de 7,5% de participação de mercado em volume financeiro acumulado no período de 2013-2015", escreveram os analistas do Citi, em relatório.
O Santander, que detém cerca de 5% do mercado de credenciamento, capturou R$ 8,5 bilhões em volume financeiro transacionado no primeiro trimestre. A cifra representa um crescimento de 95% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A base instalada de máquinas POS (Point of Sales, na sigla em inglês) da Cielo também cresceu menos que a da Redecard. A Cielo encerrou os três primeiros meses do ano com uma base de 1,73 milhão de equipamentos, avanço de 14% ante igual período do ano passado. Já a Redecard fechou o período com 1,47 milhão de máquinas, avanço de 17,04%.
Fonte:
Do UOL
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