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Domingo - 05 de Maio de 2013 às 16:22

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A Sociedade Amigos do Marechal Rondon, que existe há 44 anos, tem intensificado a pressão pela conclusão do memorial em homenagem ao sertanista, em Santo Antônio de Leverger. A ideia é que seja concluído antes da Copa do Mundo, que acontece em junho do ano que vem. 

Hoje, cinco de maio, é o Dia Nacional das Comunicações, numa homenagem a Cândido Mariano da Silva Rondon, que nasceu nesta data em 1865 no Distrito de Mimoso, em Leverger. 

O memorial começou a ser erguido no governo de Dante de Oliveira, mas está paralisado há cerca de doze anos, com 50% de seu trabalho concluído. Quem está à frente da campanha pela retomada da obra é o presidente da Sociedade, Ivan Pedrosa. 

“Conversei com o arquiteto Portocarrero e ele me disse que com R$ 3 ou R$ 4 milhões, é possível concluí-lo”, diz Pedrosa, referindo-se a José Antônio Portocarrero, que elaborou o projeto do memorial. 

Nas últimas semanas, dirigentes da sociedade se reuniram com representantes do governo do Estado e com o presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, que se mostrou favorável ao projeto. 

Riva, inclusive, fez uma indicação ao governador Silval Barbosa, com cópia para os secretários da Casa Civil (Pedro Nadaf), de Cultura (Janete Riva), de Turismo (Teté Bezerra) e da Secopa (Maurício Guimarães), pedindo a retomada das obras. 

A homenagem a Rondon é uma grande estrutura metálica circular que, no período chuvoso, ficará sobre o espelho d’água de uma baía. Até o último levantamento, em 2010, o projeto já havia consumido R$ 2 milhões, sem atualização. Uma das ideias é fazer ali um jazigo para depositar os restos mortais do marechal, morto em 1952. 

A entidade, que foi fundada pelo espeleólogo e agrimensor Ramis Bucair, entende que, por se tratar de uma figura internacional, Rondon poderá atrair o interesse de turistas. “Rondon foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz”, relata Pedrosa. “E só não o recebeu porque morreu antes”. 

Pedrosa considera que o governo do Estado não pode perder a oportunidade de retomar o projeto. “Se não for feito agora, o Estado estará marcando um gol contra”. 

A história de Rondon se cruza com a de importantes figuras internacionais, como o ex-presidente norte-americano Theodore Roosevelt e o arqueólogo inglês Percy Fawcett. 

Com o primeiro, Rondon participou de uma grande aventura. Entre os anos de 1913 e 1914, os dois lideraram uma expedição pelo interior de Mato Grosso, em busca do rio da Dúvida, mais tarde batizado de Roosevelt. A ideia do norte-americano não era exatamente esta, mas ele acabou sendo convencido pelo governo brasileiro a acompanhar Rondon. 

Com Fawcett, a relação foi bem menos intensa. Aliás, quase não houve. Nas duas vezes em que foi consultado pelo governo brasileiro sobre a ideia da expedição de Fawcett em busca da mítica cidade perdida de Z, Rondon desaprovou a ideia. 





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