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Domingo - 05 de Maio de 2013 às 15:31
Por: KAMILA ARRUDA

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Apesar de já estarmos no quarto mês da nova legislatura, oito vereadores de Várzea Grande ainda continuam sem gabinetes, tendo que despachar nos corredores da Câmara Municipal. O presidente da Casa de Leis, vereador Waldir Bento (PMDB), afirma que as adequações ainda não foram feitas por falta de orçamento. 

O peemedebista garante que está tendo a compreensão dos parlamentares. Segundo ele, quando assumiu o comando do Legislativo, a situação financeira já estava critica. 

No entanto, ela se intensificou no início de seu mandato com o aumento no número de cadeiras, que, no último ano, saltou de 13 para 21. 

“Eu assumi com alguns compromissos que estão sendo difíceis de cumprir porque não tenho nenhum respaldo financeiro. A Câmara está em uma situação financeira bem crítica. O duodécimo não sofreu nenhum reajuste, mas tivemos o aumento de oito vereadores, ou seja, o dinheiro é o mesmo para suprir mais gastos”, explica. 

De acordo com ele, já existe uma articulação avançada com o Paço Couto Magalhães por meio da Secretaria de Governo para a construção dos novos gabinetes. 

“Estamos buscando uma parceria com o Executivo, porque nós sozinhos não temos como arcar com os custos de uma reforma. Temos uma conversa já bem adiantada com o secretário de Governo e a expectativa é de que até junho comece a construção dos novos gabinetes”, pontua. 

Além dos novos gabinetes, o peemedebista relata que o projeto também visa à construção de duas salas, sendo a Sala da Mulher e uma segunda onde possam ser feitas audiências públicas e reuniões de maior porte. 

Os vereadores Sumaia Leite (PRB), Miguel Baracat (PT), Mirian Pinheiro (PHS) e Gidenor Anselmo de Menezes (PTB), João Vitor (DEM), Pery Taborelli (PV), Joaquim Antunes (PMDB), Miguel Baracat (PT) e Gordo Goiano (PTB) ainda não possuem acomodações e atendem nos corredores ou em gabinetes emprestados por outros parlamentares. 

Waldir garante que a divisão foi feita em cima de critérios partidários e que todos estiveram de acordo com a forma como foi feita. A vereadora Sumaia Leite, entretanto, afirma que não foi deste jeito. 

Segundo ela, os critérios para a divisão foram “arbitrários”, onde foram contemplados aqueles que apoiaram o peemedebista na eleição para a escolha da nova mesa diretora da Casa. “Os vereadores da situação tiveram preferência”. 





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