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Deputada estadual, que será presidente da nova sigla, entende que o Mobilização Democrática terá papel importante na luta contra grupo de Silval
‘MD será fundamental para oposição’
A deputada estadual Luciane Bezerra (PSB) acredita que o Mobilização Democrática (MD) - partido ainda em processo de criação - terá papel decisivo com candidatura majoritária em oposição ao grupo do governador Silval Barbosa (PMDB) nas eleições de 2014.
”Muitos adeptos estavam insatisfeitos com o modo como estão sendo conduzidos os partidos, principalmente pelos presidentes estaduais. Estamos conseguindo pessoas até da base de governo que hoje não aceitam mais do jeito que está sendo conduzido o Estado”, afirmou Luciane.
Como presidente da nova sigla, a deputada afirma que o plano agora é articular para a eleição de 2014, e já ambiciona cargos até em 2016 – sem revelar nomes devido à não-homologação da agremiação. “Vamos dar continuidade ao movimento com um projeto maior: concorrer ao governo em 2014. Teremos nomes fortes, lideranças e mandatários de todas as regiões de Mato Grosso”, afirmou.
Ela acredita que na semana que vem o MD será homologado junto ao Tribunal Superior Eleitoral, e a partir daí começará a corrida para filiações dentro da janela de um mês a contar da data do registro, para que o ato não se caracterize infidelidade partidária.
“A ideia é não ter caciques, coronéis, como se vê em outros partidos. Vamos descentralizar poderes, nada vai ser empurrado de cima pra baixo”, disse a deputada em tom de crítica à sua atual filiação, o PSB, com o qual sinalizou insatisfação desde o começo deste ano.
O cientista político Alfredo da Mota Menezes confirmou que será um bom rumo à nova sigla o status de oposição dentro do Estado, e que o nome que a sigla apoiará para o governo do Estado nas eleições em 2014 será o do senador Pedro Taques (PDT).
Ele explica que o posicionamento dos atuais líderes do novo partido, e até futuros aliados, será o de “bater” no governador Silval Barbosa.
“Num primeiro momento parece que o MD, levando em consideração que o partido será homologado, apoiará Taques para governador. Porém, o senador não tem muito traquejo. E se houver algum atrapalho, o candidato do MD ao governo será Percival Muniz”, afirmou.
Segundo o analista, o prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz (PPS) – o primeiro a encabeçar a ideia da nova agremiação no Estado –, organizou a sigla delegando funções importantes para ficar livre de compromissos pontuais, e percorrer o Estado em campanha, o que o caracteriza também como pré-candidato.
Porém, a estratégia regional do novo partido esbarra em uma contradição nacional. Segundo Menezes, a tendência de apoio do PDT - partido do provável candidato ao governo apoiado pelo MD no Estado – à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) impediria que regionalmente Taques apoie Eduardo Campos (PSB).
“Digamos que o MD vá apoiar Eduardo Campos, e o PDT vá apoiar a Dilma. Pedro Taques não poderá fugir do direcionamento nacional partidário”. Menezes aponta que este possível palanque duplo será um dos principais desafios a serem resolvidos pelo MD em Mato Grosso.
”Muitos adeptos estavam insatisfeitos com o modo como estão sendo conduzidos os partidos, principalmente pelos presidentes estaduais. Estamos conseguindo pessoas até da base de governo que hoje não aceitam mais do jeito que está sendo conduzido o Estado”, afirmou Luciane.
Como presidente da nova sigla, a deputada afirma que o plano agora é articular para a eleição de 2014, e já ambiciona cargos até em 2016 – sem revelar nomes devido à não-homologação da agremiação. “Vamos dar continuidade ao movimento com um projeto maior: concorrer ao governo em 2014. Teremos nomes fortes, lideranças e mandatários de todas as regiões de Mato Grosso”, afirmou.
Ela acredita que na semana que vem o MD será homologado junto ao Tribunal Superior Eleitoral, e a partir daí começará a corrida para filiações dentro da janela de um mês a contar da data do registro, para que o ato não se caracterize infidelidade partidária.
“A ideia é não ter caciques, coronéis, como se vê em outros partidos. Vamos descentralizar poderes, nada vai ser empurrado de cima pra baixo”, disse a deputada em tom de crítica à sua atual filiação, o PSB, com o qual sinalizou insatisfação desde o começo deste ano.
O cientista político Alfredo da Mota Menezes confirmou que será um bom rumo à nova sigla o status de oposição dentro do Estado, e que o nome que a sigla apoiará para o governo do Estado nas eleições em 2014 será o do senador Pedro Taques (PDT).
Ele explica que o posicionamento dos atuais líderes do novo partido, e até futuros aliados, será o de “bater” no governador Silval Barbosa.
“Num primeiro momento parece que o MD, levando em consideração que o partido será homologado, apoiará Taques para governador. Porém, o senador não tem muito traquejo. E se houver algum atrapalho, o candidato do MD ao governo será Percival Muniz”, afirmou.
Segundo o analista, o prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz (PPS) – o primeiro a encabeçar a ideia da nova agremiação no Estado –, organizou a sigla delegando funções importantes para ficar livre de compromissos pontuais, e percorrer o Estado em campanha, o que o caracteriza também como pré-candidato.
Porém, a estratégia regional do novo partido esbarra em uma contradição nacional. Segundo Menezes, a tendência de apoio do PDT - partido do provável candidato ao governo apoiado pelo MD no Estado – à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) impediria que regionalmente Taques apoie Eduardo Campos (PSB).
“Digamos que o MD vá apoiar Eduardo Campos, e o PDT vá apoiar a Dilma. Pedro Taques não poderá fugir do direcionamento nacional partidário”. Menezes aponta que este possível palanque duplo será um dos principais desafios a serem resolvidos pelo MD em Mato Grosso.
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/21026/visualizar/
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