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Governo do Rio pede desculpas a jovem ferido no Alemão
RIO - Um jovem de 17 anos recebeu hoje um pedido formal de desculpas do Estado do Rio. Baleado em casa durante a ocupação policial no Complexo do Alemão, o rapaz foi preso sob a acusação de associação para o tráfico e passou oito dias internado num abrigo para menores infratores. No início do mês, o rapaz foi absolvido por falta de provas pela 2.ª Vara da Infância e Juventude. "A ocupação no Alemão foi cercada por denúncias de excesso. O episódio desse menino demonstra uma política generalista de imputar à pobreza ação de criminalidade", afirmou o advogado Carlos Nicodemus.
O jovem brincava em casa com a irmã de 6 anos quando foi atingido por uma bala perdida no braço, em 27 de junho. Ele foi socorrido por vizinhos e parentes, mas foi detido por agentes da Força Nacional de Segurança, na saída da Favela da Grota. O adolescente foi levado para à 22.ª Delegacia de Polícia (Penha) e só depois levado ao Hospital Getúlio Vargas. De lá, saiu algemado para o Instituto Padre Severino.
"Eles fizeram coisas que não eram verdade e me acusaram, disseram para eu confessar, deixaram minha mãe nervosa, sempre querendo que eu confessasse coisa que eu não fiz. Só porque mora em comunidade carente, não pode ser tratado como um marginal", disse o rapaz, em entrevista à Rede Globo. Após oito dias de internação, Nicodemus entrou com pedido de habeas-corpus no Tribunal de Justiça do Estado. Ele provou que o jovem cursava jardinagem, estudava e nunca teve registro de envolvimento com o tráfico. Por isso, foi libertado.
O jovem brincava em casa com a irmã de 6 anos quando foi atingido por uma bala perdida no braço, em 27 de junho. Ele foi socorrido por vizinhos e parentes, mas foi detido por agentes da Força Nacional de Segurança, na saída da Favela da Grota. O adolescente foi levado para à 22.ª Delegacia de Polícia (Penha) e só depois levado ao Hospital Getúlio Vargas. De lá, saiu algemado para o Instituto Padre Severino.
"Eles fizeram coisas que não eram verdade e me acusaram, disseram para eu confessar, deixaram minha mãe nervosa, sempre querendo que eu confessasse coisa que eu não fiz. Só porque mora em comunidade carente, não pode ser tratado como um marginal", disse o rapaz, em entrevista à Rede Globo. Após oito dias de internação, Nicodemus entrou com pedido de habeas-corpus no Tribunal de Justiça do Estado. Ele provou que o jovem cursava jardinagem, estudava e nunca teve registro de envolvimento com o tráfico. Por isso, foi libertado.
Fonte:
Estadão
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/210336/visualizar/
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