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Coutinho, do BNDES, prevê investimento em 21,1% do PIB em 2009
BRASÍLIA - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse nesta quarta-feira que a taxa de investimentos deverá atingir 21,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2009, contra os 16,8% registrados em 2006. O crescimento será favorecido pelo quadro macroeconômico positivo, com redução da dívida pública e queda no endividamento das empresas abertas. A avaliação foi feita durante o seminário "Obstáculos e Soluções Para o Desenvolvimento da Infra-Estrutura", promovido pela Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib).
Coutinho informou as linhas básicas da política industrial que o governo pretende anunciar no final de setembro. Sem explicitar setores ou medidas, ele informou que a política será focada no investimento e buscará uma visão integrada dos diversos setores. "No passado, a política industrial era fácil: bastava elevar a tarifa de importação", disse. "Hoje, ela exige uma coordenação mais sofisticada".
Entre as medidas que poderão ser utilizadas, ele citou: financiamentos do BNDES, desoneração tributária, o uso de fundos setoriais administrados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, políticas tributárias, políticas tarifárias e o poder de compra dos grandes complexos estatais, como a Petrobras. Segundo o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, a política industrial deverá contemplar novas medidas de desoneração tributária ao investimento. Os setores mais favorecidos, explicou ele, são aqueles com maior capacidade irradiadora para a economia. Como exemplos, ele citou a indústria naval, os eletroeletrônicos, o de petróleo e o automobilístico.
Crise
A crise financeira internacional não afetará fortemente o crescimento da economia, afirmou Coutinho. A uma platéia de empresários, Coutinho avaliou que a economia continuará crescendo na casa dos 4% mesmo num cenário em que a crise se prolongue por mais três ou quatro meses, com desaceleração nas taxas de crescimento dos Estados Unidos e da China. Esse resultado será alcançado, segundo ele, se as taxas de investimento seguirem crescendo a um ritmo de 8% a 10% ao ano, o câmbio se apreciar ligeiramente e as taxas de juros continuarem cadentes. Coutinho acha que, nesse quadro, o crescimento da economia cairia para perto de 4%, voltando rapidamente para os 5%.
Coutinho informou as linhas básicas da política industrial que o governo pretende anunciar no final de setembro. Sem explicitar setores ou medidas, ele informou que a política será focada no investimento e buscará uma visão integrada dos diversos setores. "No passado, a política industrial era fácil: bastava elevar a tarifa de importação", disse. "Hoje, ela exige uma coordenação mais sofisticada".
Entre as medidas que poderão ser utilizadas, ele citou: financiamentos do BNDES, desoneração tributária, o uso de fundos setoriais administrados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, políticas tributárias, políticas tarifárias e o poder de compra dos grandes complexos estatais, como a Petrobras. Segundo o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, a política industrial deverá contemplar novas medidas de desoneração tributária ao investimento. Os setores mais favorecidos, explicou ele, são aqueles com maior capacidade irradiadora para a economia. Como exemplos, ele citou a indústria naval, os eletroeletrônicos, o de petróleo e o automobilístico.
Crise
A crise financeira internacional não afetará fortemente o crescimento da economia, afirmou Coutinho. A uma platéia de empresários, Coutinho avaliou que a economia continuará crescendo na casa dos 4% mesmo num cenário em que a crise se prolongue por mais três ou quatro meses, com desaceleração nas taxas de crescimento dos Estados Unidos e da China. Esse resultado será alcançado, segundo ele, se as taxas de investimento seguirem crescendo a um ritmo de 8% a 10% ao ano, o câmbio se apreciar ligeiramente e as taxas de juros continuarem cadentes. Coutinho acha que, nesse quadro, o crescimento da economia cairia para perto de 4%, voltando rapidamente para os 5%.
Fonte:
Estadão
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/210346/visualizar/
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