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Nacional
Quarta - 22 de Agosto de 2007 às 19:51

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SÃO PAULO - Integrantes do movimento que ocupou ontem a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo São Francisco, região central de São Paulo, promoveram hoje uma nova manifestação em frente à faculdade. O motivo foi a ação da Tropa de Choque da Polícia Militar, que ontem retirou os manifestantes do prédio, em ação classificada por eles como "truculenta". O movimento também protestou contra o diretor da faculdade, João Grandino Rodas, que pediu a desocupação do prédio.

De acordo com um aluno da faculdade, o entrada principal do prédio foi fechada por motivos de segurança, mas os outros portões permanecem abertos. Os estudantes estão sendo informados de que as aulas ocorrerão normalmente para o período noturno. Entretanto, a segurança foi reforçada no local e os alunos estão tendo de apresentar seu crachá para obter o acesso, fato que, segundo ele, "nunca acontece".

Segundo a organização do movimento, que tem participação da União Nacional dos Estudantes (UNE) e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), uma nova manifestação deve ocorrer na sexta-feira. Parlamentares, representantes do Ministério Público e professores estão sendo convidados a participar do ato, que tem o objetivo de protestar contra a "violência e a truculência policial".

Ontem cerca de 500 manifestantes de diversos movimentos promoveram uma ocupação da faculdade de Direito da USP e pretendiam permanecer ali por 24 horas. Entretanto, por volta das 02h15 da madrugada, eles foram retirados do local pela PM. O ato fazia parte da "Jornada pela Educação", que apresenta uma pauta com 18 reivindicações entre elas, democratização do acesso à educação. A Secretaria Estadual de Segurança Pública do Estado informou, em nota, que a operação foi "pacífica".





Fonte: AE

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