Gestão da Amazônia Legal precisa de R$ 2 bilhões do Governo Federal
Os secretários de Meio Ambiente da Amazônia Legal esperam que o Governo Federal coloque no Plano Plurianual Anual (PPA- 2008) a meta de recursos financeiros, calculados em R$2 bilhões para o setor. O dinheiro será fundamental para a implementação de um plano macro de gestão ambiental, que está sendo traçado pelos Estados que compõem a região. A estimativa foi reforçada hoje (22), durante o segundo dia do Seminário Instrumentos Econômicos para a Gestão Rural na Amazônia: Desafios e Oportunidades, realizado no auditório Renê Barbour da Assembléia Legislativa de Mato Grosso.
De acordo com o secretário de Meio Ambiente de Mato Grosso, Luiz Henrique Daldegan, o mais importante é que seja mantido o diálogo das secretarias estaduais com o Governo Federal para a viabilização dos recursos. "Não esperamos somente o que o Governo Federal acha que deve repassar para os Estados que compõem a Amazônia Legal, mas sim, o que suficiente para atingir as nossas metas", disse Daldegan.
As declarações de Luiz Daldegan foram reiteradas pelo secretário de Meio Ambiente do Amapá, Marcelo Ivan Pantoja Creão, que defendeu a aprovação dos recursos no PPA do próximo ano. "Se for aprovado, teremos condições de implantar um plano eficaz para o setor do meio ambiente brasileiro", disse Creão.
O encontro entre secretários de Meio Ambiente da região da Amazônia Legal trata de instrumentos econômicos para gestão ambiental rural na Amazônia, seus desafios e oportunidades. É uma forma de promover o intercâmbio das discussões ambientais com acessibilidade de um Estado conhecendo a realidade do outro e, por conseqüência, estarem juntos na elaboração do planejamento nacional de meio ambiente.
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