O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, qualificou ontem de "ridícula" a acusação de "espionagem" sobre um cidadão americano detido na Venezuela em abril passado, após os protestos contra a eleição do chavista Nicolas Maduro.
Timothy Hallet Tracy, nascido em 1978 no estado de Michigan (norte dos EUA), foi detido na semana passada, no Aeroporto de Caracas, quando se preparava para sair do país.
"A noção de que este indivíduo é uma espécie de espião é ridícula", disse Obama em entrevista ao canal de televisão Telemundo na Costa Rica, ao final de sua viagem pela América Central.
A Venezuela acusa Tracy de ter fomentado a violência após as eleições de 14 de abril, mas sua advogada afirma que o jovem realizava apenas um documentário e que as autoridades locais tinham conhecimento desta atividade.
"Os documentários que ele faz nada têm a ver com a segurança do Estado (...) são documentários de histórias individuais e pessoais com o propósito de entender cientificamente a psicologia por trás das divergências entre os venezuelanos", disse Gloria Stifano, advogada do jovem americano.
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