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Militares detêm 13 ativistas da oposição em Mianmar
BANGCOC - Pelo menos 13 importantes ativistas da oposição foram detidos após recentes protestos contra a Junta Militar de Mianmar (antiga Birmânia), informou nesta quarta-feira, 22, um dos grupos que organizaram as manifestações.
Os ativistas foram detidos na terça-feira em Yangun, dois dias depois de liderar uma manifestação para denunciar a alta dos preços do combustível.
Segundo o grupo Geração 88, entre os detidos há cinco membros de sua organização. Outros quatro são da Liga Nacional pela Democracia (LND), liderado pela Nobel de Paz Aung San Suu Kyi, em cativeiro há quatro anos. Os outros quatro são ativistas que lideraram os protestos de estudantes de 1998.
O jornal A Nova Luz de Myanmar, órgão de propaganda do regime, informou que os ativistas foram detidos por "minar a estabilidade e segurança da nação".
Antes das detenções, o Geração 88 comunicou que os líderes do grupo tinham sido ameaçados por paramilitares da Associação para a Solidariedade e a União Nacional, organização ligada à Junta Militar.
Esta semana a LND alertou em comunicado que a drástica alta dos preços dos combustíveis e do gás criará uma atmosfera de "instabilidade e de tensão" em todo o país.
Desde 15 de agosto, quando entraram em vigor os novos preços, grupos clandestinos de trabalhadores e de universitários distribuem panfletos denunciando a decisão do governo nas ruas de Yangun e outras cidades. Eles pedem que a população vá às ruas para exigir uma redução do preço dos combustíveis.
A Birmânia, onde até pouco tempo atrás os combustíveis eram subvencionados pelo Estado, é um dos maiores produtores de gás natural do Sudeste Asiático. Mas exporta a maior parte de sua produção às nações vizinhas.
Os ativistas foram detidos na terça-feira em Yangun, dois dias depois de liderar uma manifestação para denunciar a alta dos preços do combustível.
Segundo o grupo Geração 88, entre os detidos há cinco membros de sua organização. Outros quatro são da Liga Nacional pela Democracia (LND), liderado pela Nobel de Paz Aung San Suu Kyi, em cativeiro há quatro anos. Os outros quatro são ativistas que lideraram os protestos de estudantes de 1998.
O jornal A Nova Luz de Myanmar, órgão de propaganda do regime, informou que os ativistas foram detidos por "minar a estabilidade e segurança da nação".
Antes das detenções, o Geração 88 comunicou que os líderes do grupo tinham sido ameaçados por paramilitares da Associação para a Solidariedade e a União Nacional, organização ligada à Junta Militar.
Esta semana a LND alertou em comunicado que a drástica alta dos preços dos combustíveis e do gás criará uma atmosfera de "instabilidade e de tensão" em todo o país.
Desde 15 de agosto, quando entraram em vigor os novos preços, grupos clandestinos de trabalhadores e de universitários distribuem panfletos denunciando a decisão do governo nas ruas de Yangun e outras cidades. Eles pedem que a população vá às ruas para exigir uma redução do preço dos combustíveis.
A Birmânia, onde até pouco tempo atrás os combustíveis eram subvencionados pelo Estado, é um dos maiores produtores de gás natural do Sudeste Asiático. Mas exporta a maior parte de sua produção às nações vizinhas.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/210540/visualizar/
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