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Falta de técnica não é impedimento para cursar dança
Se você passa aquela vergonha na hora da valsa, pisa no pé do parceiro ou da parceira e o dois-pra-lá-dois-pra-cá é pior do que exercício de física quântica, talvez a graduação de dança não seja lá muito adequada para você. Mas só talvez. É que, apesar de minoria, alunos que não estudaram os movimentos do corpo desde criança conseguem chegar às faculdades.
“No vestibular, é bom que o candidato já tenha alguma aptidão com a dança. Muitos querem com 19 anos dizer que vão ser bailarinos profissionais. É difícil, mas acontece”, afirma Angela Nolf, coordenadora do curso de dança da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Em geral, os cursos de dança cobram certas habilidades específicas do vestibulando, que variam conforme a faculdade. Na Unicamp, a avaliação leva em conta alguma aptidão física e a performance dos estudantes. O exame de aptidão é dividido em duas partes: a parte técnica e a criativa.
Nos critérios técnicos, contam a postura, a orientação espacial, a harmonia no uso do espaço cênico, o ritmo, a percepção e a memória do movimento e o domínio corporal. Depois desse exame, o candidato é avaliado em seu poder de improvisação diante de um ritmo ou tema proposto. O manual do candidato da Unicamp dá detalhes sobre os exames [pôr o link].
Ampliar o foco
“A prova é trabalhada de forma que a gente consiga ver se o aluno tem algum preparo corporal. O importante é que o aluno não tenha o foco estreito e procure fazer aulas com técnicas diferentes”, explica Ângela. “A universidade exige uma cabeça receptiva”.
Na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ser aberto à música pode facilitar em uma das etapas do vestibular. É que a segunda parte da prova específica é de improvisação com sorteio de música, que pode ser de diversos gêneros, como pop, folclórica, brasileira, minimalista e até mesmo erudita.
“A gente percebe quando o candidato vem com uma seqüência pronta de casa. Daí, não consegue adaptar ao gênero sorteado. Acaba até prejudicando aquele que decorou os movimentos”, diz a coordenadora do curso da UFRJ, Kátia Gualter.
Na UFRJ, a prova de dança tem três etapas: a primeira é uma entrevista por escrito, com cinco perguntas para responder; a segunda é a de improvisação e a terceira é uma seqüência de movimentos fornecida pela banca examinadora, que o candidato tem de repetir. Na dúvida, sempre é bom consultar o manual do candidato de cada faculdade, antes de prestar o exame.
Gordinhos
Estar um pouco acima do peso, não é impedimento para quem gosta de dançar e quer levar a carreira adiante. “Tem um monte de mulher bunduda, com pneuzinho. Só não pode ser um lutador de sumô”, brinca Kátia.
“É aconselhável que o aluno tenha aptidão física para enfrentar o que vai ter de atividades. E, às vezes, são desgastantes. Não tem um tipo físico específico, pois não é companhia nem espetáculo. É uma escola que tem alunos de vários lugares, várias tendências, vários tipos de treino”, diz Angela.
“No vestibular, é bom que o candidato já tenha alguma aptidão com a dança. Muitos querem com 19 anos dizer que vão ser bailarinos profissionais. É difícil, mas acontece”, afirma Angela Nolf, coordenadora do curso de dança da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Em geral, os cursos de dança cobram certas habilidades específicas do vestibulando, que variam conforme a faculdade. Na Unicamp, a avaliação leva em conta alguma aptidão física e a performance dos estudantes. O exame de aptidão é dividido em duas partes: a parte técnica e a criativa.
Nos critérios técnicos, contam a postura, a orientação espacial, a harmonia no uso do espaço cênico, o ritmo, a percepção e a memória do movimento e o domínio corporal. Depois desse exame, o candidato é avaliado em seu poder de improvisação diante de um ritmo ou tema proposto. O manual do candidato da Unicamp dá detalhes sobre os exames [pôr o link].
Ampliar o foco
“A prova é trabalhada de forma que a gente consiga ver se o aluno tem algum preparo corporal. O importante é que o aluno não tenha o foco estreito e procure fazer aulas com técnicas diferentes”, explica Ângela. “A universidade exige uma cabeça receptiva”.
Na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ser aberto à música pode facilitar em uma das etapas do vestibular. É que a segunda parte da prova específica é de improvisação com sorteio de música, que pode ser de diversos gêneros, como pop, folclórica, brasileira, minimalista e até mesmo erudita.
“A gente percebe quando o candidato vem com uma seqüência pronta de casa. Daí, não consegue adaptar ao gênero sorteado. Acaba até prejudicando aquele que decorou os movimentos”, diz a coordenadora do curso da UFRJ, Kátia Gualter.
Na UFRJ, a prova de dança tem três etapas: a primeira é uma entrevista por escrito, com cinco perguntas para responder; a segunda é a de improvisação e a terceira é uma seqüência de movimentos fornecida pela banca examinadora, que o candidato tem de repetir. Na dúvida, sempre é bom consultar o manual do candidato de cada faculdade, antes de prestar o exame.
Gordinhos
Estar um pouco acima do peso, não é impedimento para quem gosta de dançar e quer levar a carreira adiante. “Tem um monte de mulher bunduda, com pneuzinho. Só não pode ser um lutador de sumô”, brinca Kátia.
“É aconselhável que o aluno tenha aptidão física para enfrentar o que vai ter de atividades. E, às vezes, são desgastantes. Não tem um tipo físico específico, pois não é companhia nem espetáculo. É uma escola que tem alunos de vários lugares, várias tendências, vários tipos de treino”, diz Angela.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/210547/visualizar/
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