Só China supera Brasil no aumento das exportações à UE
O Brasil ainda ampliou seu superávit comercial com a Europa para 4,7 bilhões de euros, 1 bilhão a mais que no mesmo período de 2006. Neste ano, o País exportou 12,6 bilhões de euros ao mercado europeu, contra 10,7 bilhões em 2006. Nesse mesmo período, o crescimento das exportações européias ao Brasil não seguiu o mesmo ritmo. Entre janeiro e maio, a alta foi de 11%.
Os resultados colocam o Brasil à frente da Índia como fornecedor de bens aos europeus. Os chineses, porém, atingem um volume de exportação oito vezes maior. Nos cinco primeiros meses do ano, Pequim somou vendas de 88 bilhões de euros ao mercado europeu, superando os Estados Unidos e se tornando o maior exportador do mundo para a Europa.
Apesar da valorização da moeda européia, a zona do euro registrou uma alta de seu superávit comercial para 7,8 bilhões de euros em junho. O valor ficou bem acima do superávit de apenas 1,7 bilhão registrado em maio. No primeiro semestre, o superávit foi de 11,5 bilhões de euros, contra um déficit de 18,3 bilhões no primeiro semestre de 2006. Parte da explicação é o bom resultado das exportações européias para os mercados emergentes. No total, a zona do euro exportou 728,3 bilhões de euros entre janeiro e junho. A vendas para os Estados Unidos de fato registraram uma queda de 2% nos cinco primeiros meses do ano. Mas a queda foi compensada por alta de 27% nas exportações para a Rússia e de 14% para a China.
No geral, porém, o bloco de 27 países da UE registrou um déficit de 9,4 bilhões de euros em junho e de 91,9 bilhões no primeiro semestre. Entre os maiores responsáveis pelo déficit estão o Reino Unido, com mais de 53 bilhões de euros; Espanha, com 36,9 bilhões; e a França, com 16,1 bilhões. Os alemães mantêm sua posição de maior exportador do planeta e atingem um saldo favorável de 80,6 bilhões em sua balança comercial.
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