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Economia
Terça - 21 de Agosto de 2007 às 14:52
Por: Jamil Chade

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O ritmo de crescimento das exportações brasileiras ao mercado europeu só é superado pelo desempenho dos produtos chineses na Europa e o País já é o nono maior fornecedor de mercadorias a Bruxelas. Dados divulgados pela Comissão Européia apontam que as vendas brasileiras aumentaram em 17% entre janeiro e maio deste ano na comparação com o mesmo período de 2006. Só os chineses conseguiram melhor resultado, com 21% de aumento.

O Brasil ainda ampliou seu superávit comercial com a Europa para 4,7 bilhões de euros, 1 bilhão a mais que no mesmo período de 2006. Neste ano, o País exportou 12,6 bilhões de euros ao mercado europeu, contra 10,7 bilhões em 2006. Nesse mesmo período, o crescimento das exportações européias ao Brasil não seguiu o mesmo ritmo. Entre janeiro e maio, a alta foi de 11%.

Os resultados colocam o Brasil à frente da Índia como fornecedor de bens aos europeus. Os chineses, porém, atingem um volume de exportação oito vezes maior. Nos cinco primeiros meses do ano, Pequim somou vendas de 88 bilhões de euros ao mercado europeu, superando os Estados Unidos e se tornando o maior exportador do mundo para a Europa.

Apesar da valorização da moeda européia, a zona do euro registrou uma alta de seu superávit comercial para 7,8 bilhões de euros em junho. O valor ficou bem acima do superávit de apenas 1,7 bilhão registrado em maio. No primeiro semestre, o superávit foi de 11,5 bilhões de euros, contra um déficit de 18,3 bilhões no primeiro semestre de 2006. Parte da explicação é o bom resultado das exportações européias para os mercados emergentes. No total, a zona do euro exportou 728,3 bilhões de euros entre janeiro e junho. A vendas para os Estados Unidos de fato registraram uma queda de 2% nos cinco primeiros meses do ano. Mas a queda foi compensada por alta de 27% nas exportações para a Rússia e de 14% para a China.

No geral, porém, o bloco de 27 países da UE registrou um déficit de 9,4 bilhões de euros em junho e de 91,9 bilhões no primeiro semestre. Entre os maiores responsáveis pelo déficit estão o Reino Unido, com mais de 53 bilhões de euros; Espanha, com 36,9 bilhões; e a França, com 16,1 bilhões. Os alemães mantêm sua posição de maior exportador do planeta e atingem um saldo favorável de 80,6 bilhões em sua balança comercial.





Fonte: AE

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