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Sábado - 04 de Maio de 2013 às 21:07

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Reprodução
Parentes e amigos de uma criança sequestrada em Cuiabá foram às ruas da capital pedir justiça. Os suspeitos do crime são os pais biológicos, que perderam a guarda depois de serem presos por tráfico de drogas.


 
Emocionados, a família adotiva e os amigos da menina Ida Verônica percorreram as principais ruas de Cuiabá para pedir rapidez nas investigações.


 
“Peço para todo mundo que me ajude a recuperá-la, porque eu quero ela de volta”, apela Tarsila Gonçalina de Siqueira, mãe adotiva da menina.


 
A criança, de apenas 8 anos, foi levada de dentro da casa dos pais adotivos em Cuiabá por um homem armado.


 
"Ele perguntou com quem eu estava. Quando eu fui falar que estava com a minha irmã, ela apareceu na porta. Ele falou que era ela mesma que ele queria”, lembra Danieli Siqueira, irmã adotiva de Ida Verônica.


 
O sequestro aconteceu no último fim de semana. A mãe biológica da criança, a dominicana Élida Isabel Feliz, e o companheiro dela, o italiano Pablo Milano Escartulleri, são os principais suspeitos.


 
Élida foi presa em Santa Catarina em 2007 com 3.600 comprimidos de ecstasy. Ficou na cadeia até dezembro de 2009, quando ganhou progressão de regime e fugiu.


 
Segundo a polícia, na época, Élida teria levado junto o outro filho biológico que tinha ficado provisoriamente com uma família catarinense. Ela teve a prisão novamente decretada e está foragida.


 
Pablo Milano também chegou a ser preso por tráfico de drogas e depois foi expulso do Brasil e voltou para a Itália.


 
Nesta semana, a família que tem a guarda provisória de Ida Verônica recebeu uma mensagem pela internet informando que a criança está bem. A polícia descobriu que o computador de onde foi enviada a mensagem está na Itália, o que reforça a suspeita de que foram os pais biológicos que sequestraram Ida Verônica.


 
A Interpol já foi acionada para localizar a menina.


 
“A partir da localização dela em outro país é que entra a Interpol, através das polícias tanto internacionais quanto de outros países, com a finalidade de constatar que a menina está em boas condições e da possibilidade até de retornar ao Brasil”, explica o delegado Flávio Stringueta.





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