Repórter News - reporternews.com.br
Nacional
Segunda - 20 de Agosto de 2007 às 23:17

    Imprimir


A Polícia Civil abriu um inquérito, nesta segunda-feira (20), para investigar a morte do menino Fabrício dos Santos, de 5 anos, pela manhã, no Hospital Estadual Pedro Segundo, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio.

Logo após receber a notícia da morte do menino, a família foi à polícia prestar queixa. As avós de Fabrício contaram que a criança levou um tombo no sábado (18). Segundo elas, os médicos disseram que houve uma fratura no braço e que seria necessário operar. Os parentes do garoto disseram que antes da anestesia não foi feito nenhum teste para saber se a criança tinha algum tipo de alergia.

De acordo com o próprio Hospital Pedro II, Fabrício teve convulsões durante a operação e precisou ser reanimado, mas saiu com vida do centro cirúrgico. A unidade afirmou ainda que, como não possui UTI pediátrica, o menino recebeu atendimento de emergência e ficou esperando por uma transferência, que não ocorreu.

A Secretaria de Saúde reconheceu que faltam vagas de UTI pediátrica na rede estadual de saúde, e informou que vai propor ao Ministério da Saúde um convênio para abertura de mais 40 leitos em quatro hospitais, entre eles o Pedro II, considerado o maior da Zona Oeste do Rio.

Menino recebeu atendimento adequado, diz diretor

Segundo Marcelo Tinoco, diretor do hospital, Fabrício recebeu atendimento adequado porque a unidade possui equipamentos iguais ao de uma UTI e que foi aberta uma sindicância para apurar o que provocou a morte.

O diretor afirmou também que, no domingo (19), duas pediatras deixaram o hospital antes do fim do expediente e que o caso foi registrado na delegacia. Segundo o diretor, o hospital possui vagas para mais quatro pediatras, mas não aparecem interessados.

Pacientes se queixam da falta de médicos

Outros pacientes se queixaram da falta de médicos e do atendimento precário no Hopistal Pedro Segundo. Para o comerciante Sérgio Fonseca, que teve a filha de três anos internada com pneumonia no sábado (18), o atendimento médico é precário.

“Os médicos não aparecem pra dizer se vai dar alta ou se não vai. Até minha esposa, que ficou de ontem pra hoje aqui, teve que ajudar o pessoal a dar soro”, desabafou.





Fonte: G1

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/210748/visualizar/