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'Temos de torcer e vigiar' os mercados, diz Bernardo
Brasília - O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse que "tudo indica" que a tendência dos mercados é de que a situação melhore, mas advertiu que "é preciso ficar de olhos bem abertos, e temos de torcer e vigiar". Para ele, o pior já passou, mas é preciso manter atenção. O ministro fez questão de salientar, no entanto, que os efeitos desta crise no Brasil são pequenos.
"O que o mercado está demonstrando é que houve aparentemente um início de pânico, nervosismo muito exacerbado e que pelo jeito cedeu. Os bancos centrais da Europa, dos Estados Unidos, do Canadá tomaram medidas que eu acho que acalmaram. Temos que torcer e vigiar para que essa coisa vá se dissipando normalmente", declarou o ministro, em entrevista no Planalto, após cerimônia de lançamento do Programa Nacional de Segurança Pública e Cidadania (Pronasci).
Efeitos
"Os efeitos da crise - se é que há uma crise, se não é só uma turbulência financeira, eu não sei definir com clareza isso - no Brasil são muito pequenos. Nós temos uma situação diferenciada. É evidente que se isso se prolongar, se houver um prolongamento, se afetar o crescimento da economia no mundo, o comércio internacional pode ter alguma conseqüência, mas aparentemente isso não está acontecendo, mas crise nunca é bom. A gente tem sempre que vigiar, tem sempre que estar atento para o desdobramento, mas nós estamos com a visão de que isso vai ser resolvido rapidamente".
Tentando minimizar os efeitos da crise dos Estados Unidos no Brasil, o ministro afirmou: "Nós não tivemos, se você olhar friamente, praticamente efeito nenhum aqui no Brasil, a não ser essas variações da Bolsa, algum nervosismo. Aparentemente isso está dissipado. Portanto, nós temos que ficar atentos". Mas acentuou: "O governo não pode ser irresponsável e dizer 'não, não vai acontecer nada', mas também achar que vai prolongar por muito tempo, acho que não. Temos que ficar atentos e torcer para que tudo se resolva rapidamente".
Recessão
Questionado se há risco de recessão, o ministro Paulo Bernardo ironizou: "pelo que têm dito analistas mais expertos do que eu no assunto, pelo jeito vai afetar um pouco o crescimento americano. Nós acreditamos que não vai afetar nosso crescimento este ano. Se essa crise realmente causar uma desaceleração da economia mundial muito acentuada, pode ter alguma conseqüência aqui para nós. Nós provavelmente vamos ter o efeito disso também. Evidentemente não é isso que está acontecendo".
Medidas preventivas
Sobre a possibilidade de serem adotadas medidas preventivas para evitar que a crise afete o Brasil, o ministro do Planejamento respondeu: "Por enquanto não tem que fazer nada. Tem que prestar atenção no que está acontecendo. Se tiver que tomar medidas, o governo vai tomar".
"O que o mercado está demonstrando é que houve aparentemente um início de pânico, nervosismo muito exacerbado e que pelo jeito cedeu. Os bancos centrais da Europa, dos Estados Unidos, do Canadá tomaram medidas que eu acho que acalmaram. Temos que torcer e vigiar para que essa coisa vá se dissipando normalmente", declarou o ministro, em entrevista no Planalto, após cerimônia de lançamento do Programa Nacional de Segurança Pública e Cidadania (Pronasci).
Efeitos
"Os efeitos da crise - se é que há uma crise, se não é só uma turbulência financeira, eu não sei definir com clareza isso - no Brasil são muito pequenos. Nós temos uma situação diferenciada. É evidente que se isso se prolongar, se houver um prolongamento, se afetar o crescimento da economia no mundo, o comércio internacional pode ter alguma conseqüência, mas aparentemente isso não está acontecendo, mas crise nunca é bom. A gente tem sempre que vigiar, tem sempre que estar atento para o desdobramento, mas nós estamos com a visão de que isso vai ser resolvido rapidamente".
Tentando minimizar os efeitos da crise dos Estados Unidos no Brasil, o ministro afirmou: "Nós não tivemos, se você olhar friamente, praticamente efeito nenhum aqui no Brasil, a não ser essas variações da Bolsa, algum nervosismo. Aparentemente isso está dissipado. Portanto, nós temos que ficar atentos". Mas acentuou: "O governo não pode ser irresponsável e dizer 'não, não vai acontecer nada', mas também achar que vai prolongar por muito tempo, acho que não. Temos que ficar atentos e torcer para que tudo se resolva rapidamente".
Recessão
Questionado se há risco de recessão, o ministro Paulo Bernardo ironizou: "pelo que têm dito analistas mais expertos do que eu no assunto, pelo jeito vai afetar um pouco o crescimento americano. Nós acreditamos que não vai afetar nosso crescimento este ano. Se essa crise realmente causar uma desaceleração da economia mundial muito acentuada, pode ter alguma conseqüência aqui para nós. Nós provavelmente vamos ter o efeito disso também. Evidentemente não é isso que está acontecendo".
Medidas preventivas
Sobre a possibilidade de serem adotadas medidas preventivas para evitar que a crise afete o Brasil, o ministro do Planejamento respondeu: "Por enquanto não tem que fazer nada. Tem que prestar atenção no que está acontecendo. Se tiver que tomar medidas, o governo vai tomar".
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/210795/visualizar/
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