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Internacional
Segunda - 20 de Agosto de 2007 às 09:14

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O furacão Dean deixou um rastro de destruição na Jamaica, por onde passou no domingo com ventos de até 240 quilômetros por hora, e agora segue em direção à costa de Belize e à península de Yucatán, no México, onde deve chegar na noite desta segunda-feira.

As autoridades jamaicanas declararam um estado de emergência de um mês. O sul do país foi severamente afetado pelos fortes ventos e pela chuva torrencial provocados pelo furacão.

O olho do furacão passou pelo oceano, a alguns quilômetros da costa, mas ainda assim, casas foram destelhadas, árvores arrancadas e ruas ficaram alagadas na capital, Kingston. Houve cortes de energia elétrica e de comunicações em diversos pontos.

O governo jamaicano também impôs um toque de recolher e aumentou o efetivo policial nas ruas para evitar saques a casas e pontos comerciais vazios.

Abrigos provisórios foram montados em escolas, igrejas e quadras esportivas para proteger a população do impacto do furacão.

Fuga de turistas

O Centro Nacional de Furacões, de Miami, classificou o Dean como um furacão de categoria 4, a segunda mais perigosa, e avalia que ele poderá ganhar força e atingir a categoria 5 antes de chegar ao Golfo do México.

Segundo o centro, o furacão se movimentava na manhã desta segunda-feira na direção oeste a uma velocidade de 33 quilômetros por hora, passando ao sul das Ilhas Cayman.

As autoridades das Ilhas Cayman impuseram um toque de recolher, e turistas deixaram a ilha.

No México, os turistas de balneários como Cancún se apressavam para deixar a região antes da chegada do furacão.

A apreensão pela passagem do furacão também levou a Nasa, a agência espacial americana, a antecipar em um dia o retorno à Terra do ônibus espacial Endeavour, para evitar os ventos fortes previstos para o Estado do Texas, onde a nave deverá pousar.

Mortes

Segundo a agência de notícias Reuters, nove pessoas já foram mortas pelo Dean em sua passagem pelo Caribe.

Um homem estaria desaparecido na Jamaica após sua casa ter sido destruída por árvores derrubadas pelo vendaval.

No Haiti, atingido pelo furacão no sábado, quatro pessoas foram mortas, segundo o escritório de ajuda humanitária da ONU no país.

Outras mortes ocorreram entre a sexta-feira e o sábado nas ilhas de Dominica e Santa Lúcia e na República Dominicana.





Fonte: BBC Brasil

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