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Menina morre intoxicada com gás ao tomar banho no Rio
Uma menina de 12 anos morreu intoxicada pelo vazamento de gás enquanto tomava banho no apartamento onde estava com o padrasto, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio. A garota, Kawai Baisotti, tomava banho com a irmã caçula, de 5 anos, que foi hospitalizada e não corre risco de morte. O delegado Carlos Nogueira, da 16ª Delegacia de Polícia (Barra), investiga a hipótese de homicídio culposo (sem intenção de matar).
Apenas uma ambulância estava disponível para socorrer as irmãs. O médico-bombeiro optou por levar a caçula para o hospital porque Kawai já estava com parada cardíaca. Segundo o relações-públicas do Corpo de Bombeiros, as manobras de ressuscitação cardiovascular não podem ser feitas com a ambulância em movimento. Uma equipe de enfermeiros tentou reavivar Kawai, mas não teve sucesso.
"Em princípio, parece um acidente, mas vamos apurar se houve descuido de quem tomava conta delas ou do condomínio. Instaurei um procedimento para apurar se houve homicídio culposo", disse o delegado, depois de ouvir o depoimento do padrasto das meninas, o contador Antonio José Dutra.
A perícia preliminar, segundo Nogueira Pinto, aponta para a falta de conservação da instalação de gás. O banheiro não possuía janela e, uma das hipóteses é a de que a chama-piloto do aquecedor tenha apagado. O delegado pretende ouvir ainda o proprietário do imóvel e a Companhia Estadual de Gás (CEG), responsável pela distribuição de gás no Rio.
Vistoria
Em nota, a CEG lamentou o acontecimento e informou que "as causas são desconhecidas" e dará "toda assessoria técnica necessária para detectar o motivo do acidente". Amanhã, técnicos da companhia vão acompanhar os peritos do Instituto de Criminalista Carlos Éboli (ICCE) numa vistoria técnica do local "para detectar se o aquecedor está regulado e instalado de acordo com as normas de segurança".
O padrasto das meninas foi convidado a prestar um segundo depoimento hoje. Na saída, chorando muito, disse que houve um acidente: "Foi uma fatalidade, perdemos a luz das nossas vidas". O enterro de Kawai depende da chegada da mãe da menina, que estava na Itália.
Antonio José contou à polícia que, na hora do vazamento, estava com a mulher no telefone. Ele estranhou a demora e, como elas não responderam, entrou no banheiro e encontrou as duas desmaiadas no chão. De acordo com os bombeiros, quando eles chegaram, os corpos haviam sido movidos para a sala.
Apenas uma ambulância estava disponível para socorrer as irmãs. O médico-bombeiro optou por levar a caçula para o hospital porque Kawai já estava com parada cardíaca. Segundo o relações-públicas do Corpo de Bombeiros, as manobras de ressuscitação cardiovascular não podem ser feitas com a ambulância em movimento. Uma equipe de enfermeiros tentou reavivar Kawai, mas não teve sucesso.
"Em princípio, parece um acidente, mas vamos apurar se houve descuido de quem tomava conta delas ou do condomínio. Instaurei um procedimento para apurar se houve homicídio culposo", disse o delegado, depois de ouvir o depoimento do padrasto das meninas, o contador Antonio José Dutra.
A perícia preliminar, segundo Nogueira Pinto, aponta para a falta de conservação da instalação de gás. O banheiro não possuía janela e, uma das hipóteses é a de que a chama-piloto do aquecedor tenha apagado. O delegado pretende ouvir ainda o proprietário do imóvel e a Companhia Estadual de Gás (CEG), responsável pela distribuição de gás no Rio.
Vistoria
Em nota, a CEG lamentou o acontecimento e informou que "as causas são desconhecidas" e dará "toda assessoria técnica necessária para detectar o motivo do acidente". Amanhã, técnicos da companhia vão acompanhar os peritos do Instituto de Criminalista Carlos Éboli (ICCE) numa vistoria técnica do local "para detectar se o aquecedor está regulado e instalado de acordo com as normas de segurança".
O padrasto das meninas foi convidado a prestar um segundo depoimento hoje. Na saída, chorando muito, disse que houve um acidente: "Foi uma fatalidade, perdemos a luz das nossas vidas". O enterro de Kawai depende da chegada da mãe da menina, que estava na Itália.
Antonio José contou à polícia que, na hora do vazamento, estava com a mulher no telefone. Ele estranhou a demora e, como elas não responderam, entrou no banheiro e encontrou as duas desmaiadas no chão. De acordo com os bombeiros, quando eles chegaram, os corpos haviam sido movidos para a sala.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/210963/visualizar/
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