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Sábado - 04 de Maio de 2013 às 13:44

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O Governo Silval Barbosa vai dar um passo significativo, nesta segunda-feira, para corrigir uma distorção comum em todas as esferas do poder público e que se não adotasse uma providência de longo prazo e duradoura poderia significar em pouco mais de uma década num rombo de R$ 12 bilhões, ou a quase totalidade do orçamento geral de Mato Grosso para este ano. Está se falando do cálculo atuarial dos gastos com os servidores inativos e pensionistas que consomem hoje de uma folha total de R$ 316 milhões/mês cerca de R$ 94 milhões.

Será assinado com o ministro da Previdência Social, senador Garibaldi Alves um acordo de cooperação técnica e a emissão de um decreto com o objetivo de planejar e avaliar a criação de Fundos de Investimentos de Interesse do RPPS - Regime Próprio de Previdência Social de Mato Grosso. "Vamos encontrar soluções possíveis, que não penalizem nem o trabalhador, nem as finanças públicas, sendo que para isto estamos buscando know-how e iniciando um trabalho continuo que servirá para as futuras gerações do poder público em Mato Grosso", disse o governador Silval Barbosa convicto de que é possível com as experiências existentes ter um Fundo de Previdência sadio e apto a atender as necessidades daqueles que muito contribuíram para o sucesso do Estado.

Para o secretário de Administração, Francisco Faiad, a partir da assinatura deste convênio Mato Grosso já começa a trabalhar para não permitir que em 15 anos o cálculo atuarial seja deficitário em R$ 12 bilhões, sendo que a primeira medida será a recepção de bens públicos para garantir a renda de valores do Fundo de Previdência do Estado de Mato Grosso - Funprev que é quem paga as aposentadorias e pensões.






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