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Nacional
Sábado - 18 de Agosto de 2007 às 22:36

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O número de ocorrências com aeronaves em Mato Grosso já é quase igual o do ano passado e ainda faltam mais quatro meses para acabar o ano. A segurança do tráfego aéreo foi debatida neste sábado em Cuiabá.

Setembro de 2006. Um Boeing da Gol se choca com um jato Legacy na floresta amazônica. Um total de 154 pessoas morrem. É o segundo maior acidente da aviação aérea brasileira.

Em fevereiro de 2007 uma aeronave com seis pessoas a bordo caiu nos arredores do lago de manso, ninguém sobreviveu. Os acidentes fazem parte de uma trágica estatística. No ano passado foram 14 ocorrências. Este ano já são 12.

“O número de acidentes nunca é aceitável. A gente sempre tem que fazer o possível para poder reduzir os índices e operar de forma segura. Nós podemos investir na formação de pilotos, em simpósios e todas as atividades relacionadas à formação de pilotos”, disse o major Sérgio Alexandre Rau, da divisão operacional da Anac.

Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mostram que um terço dos acidentes aéreos que acontecem no Estado envolvem aviões agrícolas. As principais motivas são falhas humanas e de manutenção.

“Encontramos várias situações em que pilotos estavam fazendo vôos para os quais não eram habilitados e ocorreram acidentes, aeronaves que não estavam sendo mantidas corretamente, operações indevidas, como por exemplo, aeronave homologada para uma pessoa (só para o piloto) e durante as investigações de acidentes encontramos dois corpos na aeronave, o que mostra que o avião está sendo usado fora da operacionalização normal”, disse o capitão Márcio Santos, da área de navegabilidade e manutenção da Anac.

As empresas comerciais apontam mais uma ameaça à segurança do tráfego aéreo. Em Mato Grosso, apenas 39 pistas públicas são reconhecidas pela Anac. Em cidades do interior as aeronaves acabam pousando em pistas sem registros e com estrutura precária.

“Infelizmente isso é uma falha grave e a gente gostaria de alertar os prefeitos para que cuidassem da homologação de suas pistas e que o Estado fizesse o mesmo”, disse Hélio Vicente, proprietário de táxi aéreo.





Fonte: TVCA

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