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Endividado, Corinthians negocia Willian com a Ucrânia
O Corinthians decidiu na sexta-feira vender sua principal revelação dos últimos anos, Willian, 18, numa operação que renderá US$ 15,2 milhões (aproximadamente R$ 31 milhões) aos cofres do clube, justamente em meio a uma de maiores crises financeiras de sua história. O time de Parque São Jorge acumula pelo menos R$ 70 milhões em dívidas.
A negociação com o Shakhtar Donetski, da Ucrânia, foi aprovada pelo Conselho de Orientação, ontem à noite, por 14 votos a 1. Com a condição de que em 13 dias o comprador mande o dinheiro ou dê garantias de que ele chegará no prazo.
O único voto contrário foi o da ex-presidente Marlene Matheus. Apesar de a decisão ser quase unânime, a votação foi tensa, como costuma acontecer no Parque São Jorge.
Pouco antes de o encontro começar, o pai do jogador, Severino, recebeu um telefonema do ex-vice de futebol, Rubens Gomes. O ex-cartola pediu para que o jogador não assinasse sua transferência, pois existiria a proposta de outra equipe.
"Não sei qual é o clube. A oferta vai ser analisada pelo presidente", disse Rubão. Ele apresentou uma carta de uma empresa que deseja fazer negócios com o clube. Entre eles, a compra de Willian.
Na reunião também foi discutido o que fazer com as dívidas de 8 milhões de euros (perto de R$ 22 mi) com Lyon (FRA) referentes a Nilmar.
Os conselheiros aprovaram uma nova proposta aos franceses, com um desconto. Se for aceita, o clube poderá pagá-la com o que ainda tem a receber da venda de Carlos Alberto.
"Se eles aceitarem, não vamos precisar usar o dinheiro do Willian", afirmou Antonio Roque Citadini, presidente do Conselho de Orientação.
O terceiro ponto debatido foi a renovação de contrato com a Samsung, que havia sido acertada verbalmente. Os conselheiros pediram ajustes.
Um dos motivos de tensão na votação foi sobre a definição de como será dividido o dinheiro oferecido pelos ucranianos.
Rubão defendia que não fossem repassados US$ 2,2 mi ao empresário do jogador. William também ficará com US$ 1,8 mi, já que é dono de parte de seus direitos federativos. O time da Ucrânia vai desembolsar US$ 19,1 milhões, cerca de R$ 38,7 milhões com a negociação.
A negociação com o Shakhtar Donetski, da Ucrânia, foi aprovada pelo Conselho de Orientação, ontem à noite, por 14 votos a 1. Com a condição de que em 13 dias o comprador mande o dinheiro ou dê garantias de que ele chegará no prazo.
O único voto contrário foi o da ex-presidente Marlene Matheus. Apesar de a decisão ser quase unânime, a votação foi tensa, como costuma acontecer no Parque São Jorge.
Pouco antes de o encontro começar, o pai do jogador, Severino, recebeu um telefonema do ex-vice de futebol, Rubens Gomes. O ex-cartola pediu para que o jogador não assinasse sua transferência, pois existiria a proposta de outra equipe.
"Não sei qual é o clube. A oferta vai ser analisada pelo presidente", disse Rubão. Ele apresentou uma carta de uma empresa que deseja fazer negócios com o clube. Entre eles, a compra de Willian.
Na reunião também foi discutido o que fazer com as dívidas de 8 milhões de euros (perto de R$ 22 mi) com Lyon (FRA) referentes a Nilmar.
Os conselheiros aprovaram uma nova proposta aos franceses, com um desconto. Se for aceita, o clube poderá pagá-la com o que ainda tem a receber da venda de Carlos Alberto.
"Se eles aceitarem, não vamos precisar usar o dinheiro do Willian", afirmou Antonio Roque Citadini, presidente do Conselho de Orientação.
O terceiro ponto debatido foi a renovação de contrato com a Samsung, que havia sido acertada verbalmente. Os conselheiros pediram ajustes.
Um dos motivos de tensão na votação foi sobre a definição de como será dividido o dinheiro oferecido pelos ucranianos.
Rubão defendia que não fossem repassados US$ 2,2 mi ao empresário do jogador. William também ficará com US$ 1,8 mi, já que é dono de parte de seus direitos federativos. O time da Ucrânia vai desembolsar US$ 19,1 milhões, cerca de R$ 38,7 milhões com a negociação.
Fonte:
Folha de S.Paulo
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/211059/visualizar/
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