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Cidades/Geral
Sábado - 18 de Agosto de 2007 às 09:29
Por: Andréia Fontes

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A juíza da 1ª Vara Criminal de Várzea Grande, Maria Erotides Kneip Macedo manteve a decisão de que João Arcanjo Ribeiro seja levado a Júri Popular pelas mortes de Leandro Gomes dos Santos, Celso Borges e Mauro Celso Ventura de Moraes, ocorridas em 15 de maio do ano de 2001, no bairro São Mateus, em Várzea Grande. Ela não acatou o recurso impetrado pela defesa do "Comendador" e remeteu o processo ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso, onde será analisado um recurso em sentido estrito, contra a decisão da magistrada.

Com isso são dois processos de homicídio, envolvendo quatro vítimas em que Arcanjo é acusado de ser o mandante que estão no TJ para decisão se o "Comendador" enfrentará mesmo o julgamento popular. O outro processo é em relação a morte do empresário Sávio Brandão, em setembro de 2002. Neste caso, a decisão de que Arcanjo seja julgado pela sociedade foi da juíza da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, Maria Aparecida Fago, proferida em dezembro de 2006, mas contra a qual a defesa do acusado também recorreu.

Nos dois casos há prisão preventiva decretada contra o réu.

O crime contra os três jovens em Várzea Grande, de acordo com a denúncia do Ministério Público, foi encomendado por Arcanjo porque as vítimas teriam assaltado uma banca de jogo do bicho, de sua propriedade, na avenida dos Trabalhadores, em Cuiabá. O homicídio seria uma forma de evitar que as bancas do jogo do bicho se tornassem alvo de assaltos, sendo um "exemplo".

Pelo crime já foi condenado o ex-cabo da Polícia Militar, Hércules de Araújo Agostinho. O julgamento do outro acusado, o ex-policial Célio Alves de Souza, está marcado para o dia 21 de setembro, às 9h. O ex-cobrador de Arcanjo, João Leite, também foi acusado de participação na morte e ocultação dos três cadáveres, mas foi absolvido pelo Júri Popular.

Hércules chegou a confessou o crime, apontou a participação de João Leite, Célio Alves e Arcanjo. Foi condenado a 21 anos de reclusão, mas quando foi arrolado como testemunha de defesa do "Comendador" mudou a versão, afirmando que não tinha participado do crime.





Fonte: Gazeta Digital

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