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Economia
Sexta - 17 de Agosto de 2007 às 19:34

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SÃO PAULO (Reuters) - A Unipar, que prevê controlar o novo pólo petroquímico do Sudeste, defendeu nesta sexta-feira o movimento de consolidação como forma de conseguir escala para enfrentar a Braskem.

A Unipar iniciou na quinta-feira negociação com a Petrobras para formatar a nova Companhia Petroquímica do Sudeste (CPS), que reunirá ativos das duas empresas. A meta da Unipar é deter 60 por cento da CPS, ficando 40 por cento com a Petrobras.

Os principais ativos envolvidos na criação da CPS são a Petroquímica União (PQU) e a Rio Polímeros, nas quais Unipar e Petrobras possuem participações. Futuramente também será integrado o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), previsto para entrar em operação em 2012.

A nova empresa terá de 40 a 45 por cento da capacidade nacional de produção de polietileno, com o restante nas mãos da Braskem, segundo o vice-presidente de Relações com Mercado da Unipar, Vítor Mallmann. Em polipropileno, a CPS deverá ter cerca de metade da oferta da resina no mercado interno.

"Teríamos duas empresas disputando o mercado com escalas compatíveis para fazer essa briga, e isso foi a principal razão que levou a Unipar a buscar esse movimento de consolidação", afirmou o executivo em conferência com analistas.

O executivo da Unipar não quis estimar as possíveis sinergias decorrentes da consolidação dos ativos petroquímicos da região Sudeste.

No início do mês, a Petrobras anunciou a compra da Suzano Petroquímica, dando início ao processo de consolidação do pólo petroquímico no Sudeste. A Petrobras tem afirmado que o controle do negócio petroquímico ficará com o setor privado e que a estatal terá posição minoritária.





Fonte: Reuters

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