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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Sexta - 17 de Agosto de 2007 às 18:53

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Sindicatos realizarão manifestação no centro de CuiabáProfissionais de vários sindicatos, associações e movimentos sociais realizarão uma manifestação na Praça Alencastro, em Cuiabá, na próxima segunda-feira (20). Eles vão protestar contra a Reforma Universitária e a Sindical. O objetivo do evento, denominado, “Semana de Luta em Defesa da Educação Pública”, é conscientizar a sociedade sobre a proposta de reforma do governo federal e as perdas que os trabalhadores e estudantes terão no futuro. A manifestação vai começar a partir das 9h com a entrega de panfletos, carro de som e discurso.

Durante toda semana serão realizados diversas atividades, tais como: palestras, debates, assembléias e visita na escola Estadual Presidente Médici. Na terça-feira (21) a partir das 14h os professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) realizarão uma assembléia no auditório da ADUFMAT, para discutir a proposta de reforma do governo. Na quarta (22), representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e os professores da UFMT entregarão ao reitor, Paulo Speller um documento contra o Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades (REUNI).

Na quinta-feira (23) os representantes de diversos movimentos sociais vão participar de um debate sobre a Vale do Rio Doce, no Museu de Imagem e Som de Cuiabá (MISC). A programação da semana encerrará na sexta-feira (24) com uma palestra que será realizada na Escola Presidente Médici às 9h da manhã e às 14h acontecerá uma assembléia no Sindicato dos Trabalhadores em Escolas Públicas (Sintep).

Tanto a Reforma Universitária como a Sindical vem sendo amplamente discutida dentro do campus da (UFMT), há alguns meses, e agora ganhou mais força com o apoio de outros sindicatos e movimentos sociais. A Reforma que o governo quer implantar nas universidades e nos sindicatos pode provocar perdas na qualidade de ensino e inviabilizar qualquer tipo de movimento grevista. A proposta que mais tem sido rejeitada pelos profissionais da educação é a que cria o Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI).

Com esse programa o governo quer dobrar o número de vagas nas universidades sem fazer investimento na infra-estrutura e nem no corpo docente. Além disso, estabelece um patamar de aprovação de 90% dos alunos, o que é impossível de se atingir, visto que a evasão escolar ocorre em função de problemas sociais e não pedagógicos ou por reprovação. A adesão dos departamentos ao REUNI está sendo impostas e quem não aderir ao programa vai ficar sem receber recursos do governo federal.

Com relação a reforma sindical que vai mexer com todas as demais categorias, a proposta do governo é clara e cria mecanismo que engessam qualquer tentativa de greve. Isso porque, com a aprovação da reforma, o sindicato só poderá aprovar um indicativo de greve com a presença em assembléia de 70% dos sindicalizados e mesmo assim, apenas 50% dos trabalhadores poderão aderir ao movimento. Não importa a categoria, 50% das atividades deverão ser mantidas com funcionamento normal, o que inviabiliza qualquer tipo de movimento.





Fonte: TVCA

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