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Forte tremor secundário assusta população no Peru
Um tremor de magnitude 6 na escala Richter sacudiu o Peru na manhã desta sexta-feira, menos de dois dias depois de o país ter sido atingido por um grande terremoto (de magnitude 7,9) que deixou pelo menos 510 mortos.
Na capital Lima, o sismo foi sentido com forte intensidade e voltou a alarmar a população que ainda se recupera do ocorrido na quarta-feira.
O tremor foi rápido, durou menos de 20 segundos e faz parte dos tremores secundários, também chamados de réplicas, comuns depois de um grande terremoto.
Os tremores secundários podem durar semanas até que a atividade sísmica volte a se tornar "normal" para a região.
Mais de 380 tremores foram sentidos em todo o país desde a quarta-feira, vários deles com intensidade suficiente para preocupar os peruanos.
Só nesta sexta-feira em Pisco, uma das cidades mais atingidas pelo terremoto de quarta-feira, foram registrados quatro movimentos com magnitude superior a 4 na escala Richter.
Falta de luz
Os tremores secundários dificultam ainda mais as operações de resgate no sul do Peru, região mais atingida, e a normalização da vida dos moradores, que já enfrentam falta de água e energia elétrica.
Também começa a faltar comida no sul do país. Os hospitais da região estão lotados e os feridos mais graves são trazidos de helicóptero para a capital Lima.
Em Pisco, moradores ainda enfrentaram o frio durante a noite, a segunda que passaram ao relento. Alguns desabrigados foram levados para o estádio da cidade.
A principal praça local, ponto de encontro dos moradores no fim de semana, agora é usada como local para identificar os corpos das vítimas.
O Corpo de Bombeiros trabalha sem parar, mas as esperanças de encontrar sobreviventes diminuem à medida que o tempo passa.
Em Ica, as equipes de resgate continuam os esforços na igreja que desabou durante uma missa. A estimativa é que ainda haja 40 pessoas entre os escombros.
As rachaduras profundas que se formaram na estrada Panamericana, que corta todo o continente, impedem o acesso das equipes e dos caminhões com alimentos e remédios por terra. A ajuda está chegando pelo aeroporto, um dos únicos lugares iluminados da região, ou em barcos.
As aulas nos colégios da região continuam suspensas.
O presidente da República, Alan García, vem recebendo duras críticas. Apesar de o Peru se encontrar em constante atividade sísmica, alguns especialistas acham que o governo não estava preparado para enfrentar um terremoto como o de quarta-feira.
O tremor foi rápido, durou menos de 20 segundos e faz parte dos tremores secundários, também chamados de réplicas, comuns depois de um grande terremoto.
Os tremores secundários podem durar semanas até que a atividade sísmica volte a se tornar "normal" para a região.
Mais de 380 tremores foram sentidos em todo o país desde a quarta-feira, vários deles com intensidade suficiente para preocupar os peruanos.
Só nesta sexta-feira em Pisco, uma das cidades mais atingidas pelo terremoto de quarta-feira, foram registrados quatro movimentos com magnitude superior a 4 na escala Richter.
Falta de luz
Os tremores secundários dificultam ainda mais as operações de resgate no sul do Peru, região mais atingida, e a normalização da vida dos moradores, que já enfrentam falta de água e energia elétrica.
Também começa a faltar comida no sul do país. Os hospitais da região estão lotados e os feridos mais graves são trazidos de helicóptero para a capital Lima.
Em Pisco, moradores ainda enfrentaram o frio durante a noite, a segunda que passaram ao relento. Alguns desabrigados foram levados para o estádio da cidade.
A principal praça local, ponto de encontro dos moradores no fim de semana, agora é usada como local para identificar os corpos das vítimas.
O Corpo de Bombeiros trabalha sem parar, mas as esperanças de encontrar sobreviventes diminuem à medida que o tempo passa.
Em Ica, as equipes de resgate continuam os esforços na igreja que desabou durante uma missa. A estimativa é que ainda haja 40 pessoas entre os escombros.
As rachaduras profundas que se formaram na estrada Panamericana, que corta todo o continente, impedem o acesso das equipes e dos caminhões com alimentos e remédios por terra. A ajuda está chegando pelo aeroporto, um dos únicos lugares iluminados da região, ou em barcos.
As aulas nos colégios da região continuam suspensas.
O presidente da República, Alan García, vem recebendo duras críticas. Apesar de o Peru se encontrar em constante atividade sísmica, alguns especialistas acham que o governo não estava preparado para enfrentar um terremoto como o de quarta-feira.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/211265/visualizar/
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