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Economia
Sexta - 17 de Agosto de 2007 às 10:34
Por: Natalia Gómez

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Depois de uma alta de 16% nos preços do boi no primeiro semestre, o Friboi acredita que a retomada da oferta de gado deve reduzir os preços no resto do ano. Segundo o diretor José Paulo Macedo, que a partir de setembro será o diretor de Relações com Investidores da empresa, a pressão foi causada pelo período de entressafra, quando os frigoríficos deixam de ser abastecidos por gado de pastagem para comprar os bois criados em confinamento. O abastecimento volta ao fluxo normal a partir de agosto. "Este movimento acontece todo ano e terá pouco impacto no segundo semestre".

Segundo o executivo, nos últimos anos o período de confinamento tem se prolongado para melhorar a qualidade do gado. "A melhoria dos processos tornou viável um confinamento mais longo". Com isso, os animais demoram mais para chegar aos frigoríficos, pressionando os preços por mais tempo.

No segundo semestre, o desempenho da empresa no mercado externo deve ser impulsionado pela Rússia. O país costuma ampliar compras neste período do ano para formar um estoque para o inverno, quando a logística é prejudicada, de acordo com Macedo. Hoje, a Rússia está sendo abastecida pelo Friboi a partir de quatro unidades: Pedra Preta (MT), Vilhena (RO), Cáceres (MT) e Araputanga (MT). Em maio, a Rússia suspendeu a importação de carne de 11 frigoríficos brasileiros, entre os quais o Friboi, que possui unidades embargadas em Andradina (SP) Goiânia (GO) e Barra do Garça (MT). "Fizemos o remanejamento da produção e as vendas não foram afetadas". A Rússia representa 12% das exportações da empresa. No segundo trimestre, as vendas externas cresceram 23,9% em volume.





Fonte: AE

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