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Controladores presos no AM pedirão hábeas amanhã
MANAUS - A defesa dos sete controladores de tráfego presos em Manaus apresenta amanhã habeas-corpus para tentar libertá-los. Para o advogado da Defensoria Pública da União João Thomas Luchsinger, não há necessidade das prisões, já que todos têm residência fixa e estavam cumprindo seus trabalhos no Cindacta-4 normalmente. Hoje, segundo o advogado, o juiz da 12ª Circunscrição Judiciária Militar que expediu as prisões preventivas, José Barroso Filho, rejeitou pedindo de reconsideração das prisões dos sargentos, o que motivou a entrada dos habeas-corpus.
De acordo com Luchsinger, os controladores já tiveram contato com suas famílias e estão isolados em quartéis, sem comunicação uns com os outros. "O que a defesa sustenta é que não houve motim ou greve, mas o que a Aeronáutica acusa é que foi burlado o artigo 155 do Código Penal Militar, de incitação à desobediência", disse. Segundo a assessoria da Aeronáutica, a prisão dos controladores é resultado de um Inquérito Policial Militar e, portanto, a instituição entende que não deve se pronunciar a respeito de uma decisão judicial. Hoje, um dos controladores que estava detido em Porto Velho (RO) foi transferido para Manaus.
No dia 30 de março, os controladores paralisaram as operações em todo o País, começando pelo Cindacta-4, em Manaus. Ao mesmo tempo, divulgaram cartas criticando os horários de trabalho e, entre outras reclamações, o fato de terem a responsabilidade de controle por até 20 aviões em vôo por hora, sendo que o número máximo de acordo com regras internacionais de aviação é de 14.
De acordo com Luchsinger, os controladores já tiveram contato com suas famílias e estão isolados em quartéis, sem comunicação uns com os outros. "O que a defesa sustenta é que não houve motim ou greve, mas o que a Aeronáutica acusa é que foi burlado o artigo 155 do Código Penal Militar, de incitação à desobediência", disse. Segundo a assessoria da Aeronáutica, a prisão dos controladores é resultado de um Inquérito Policial Militar e, portanto, a instituição entende que não deve se pronunciar a respeito de uma decisão judicial. Hoje, um dos controladores que estava detido em Porto Velho (RO) foi transferido para Manaus.
No dia 30 de março, os controladores paralisaram as operações em todo o País, começando pelo Cindacta-4, em Manaus. Ao mesmo tempo, divulgaram cartas criticando os horários de trabalho e, entre outras reclamações, o fato de terem a responsabilidade de controle por até 20 aviões em vôo por hora, sendo que o número máximo de acordo com regras internacionais de aviação é de 14.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/211393/visualizar/
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