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Polícia Brasil
Quinta - 16 de Agosto de 2007 às 15:37

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O megatraficante colombiano Juan Carlos Ramírez Abadía, 44, disse à Polícia Federal que pagou US$ 800 mil (R$ 1,6 milhão) a policiais do Denarc, o Departamento de Investigação sobre Narcóticos da Polícia Civil de São Paulo.

De acordo com o texto, Abadía disse que o dinheiro foi usado para pagar o resgate de três pessoas do seu grupo que os policiais teriam seqüestrado, no segundo semestre de 2006.

"A PF investiga a veracidade da informação. Por enquanto, os nomes dos policiais e dos seqüestrados são mantidos sob o mais rigoroso sigilo. O segredo sobre a apuração, porém, foi rompido. Até policiais do Denarc já sabem que a PF rastreia os bens de um delegado e de quatro investigadores. Em tese, eles não deveriam ter conhecimento de nada porque são o alvo da investigação", afirma a Folha.

Caso consiga comprovar o enriquecimento dos policiais, a PF vai pedir a prisão deles.

Inicialmente, de acordo com as declarações de Abadía, os policiais civis cobraram US$ 1 milhão de resgate. Depois, baixaram a quantia para US$ 800 mil. O cativeiro usado pelos policiais teria sido a própria sede do Denarc, no Butantã, na zona oeste.

Herdeiro do cartel de Cáli, Abadía é apontado como chefe do influente cartel Vale do Norte da Colômbia. Nos EUA, Abadía é acusado de traficar drogas no Colorado e em um dos distritos de Nova York e é apontado pelo DEA (agência antidrogas americana) como o chefe do Cartel do Vale do Norte, da Colômbia, que teria enviado mil toneladas de cocaína para aquele país. Ele ainda é acusado de ordenar 315 assassinatos --300 na Colômbia e 15 nos EUA.





Fonte: Folha Online

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