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Uruguai pede que Argentina reprima protestos contra fábrica
MONTEVIDÉU - O Uruguai exigiu que a Argentina tome medidas contra ambientalistas que ameaçam atacar a fábrica de papel e celulose que está sendo construída junto à fronteira e que provoca uma disputa diplomática entre os dois governos.
O chanceler uruguaio, Reinaldo Gargano, disse na quarta-feira que foi apresentada uma nota à embaixada argentina em Montevidéu para expressar a preocupação do governo pelas recentes declarações dos manifestantes para exigir ações.
Os ambientalistas argentinos, que há meses bloqueiam rotas de ingresso no Uruguai para rejeitar a fábrica construída pela empresa finlandesa Botnia, declararam há alguns dias que poderão atacar a fábrica depois que ela começar a funcionar, nas próximas semanas.
O Uruguai defende o projeto, de cerca de 1 bilhão de dólares, que é um dos maiores investimentos privados da sua história. Já o governo argentino compartilha com os ambientalistas o temor de que haja poluição no rio Uruguai, que delimita a fronteira. Por isso, Buenos Aires não reprime os protestos.
Mas, depois das ameaças, que o governo uruguaio qualificou de "terroristas", o presidente Tabaré Vázquez decidiu enviar um protesto formal.
Gargano disse que o embaixador argentino, Hernán Patiño, recebeu "uma nota verbal na qual se transmitiu o alarme do governo uruguaio diante das manifestações de algumas pessoas sobre a destruição da fábrica da Botnia".
O chanceler uruguaio, Reinaldo Gargano, disse na quarta-feira que foi apresentada uma nota à embaixada argentina em Montevidéu para expressar a preocupação do governo pelas recentes declarações dos manifestantes para exigir ações.
Os ambientalistas argentinos, que há meses bloqueiam rotas de ingresso no Uruguai para rejeitar a fábrica construída pela empresa finlandesa Botnia, declararam há alguns dias que poderão atacar a fábrica depois que ela começar a funcionar, nas próximas semanas.
O Uruguai defende o projeto, de cerca de 1 bilhão de dólares, que é um dos maiores investimentos privados da sua história. Já o governo argentino compartilha com os ambientalistas o temor de que haja poluição no rio Uruguai, que delimita a fronteira. Por isso, Buenos Aires não reprime os protestos.
Mas, depois das ameaças, que o governo uruguaio qualificou de "terroristas", o presidente Tabaré Vázquez decidiu enviar um protesto formal.
Gargano disse que o embaixador argentino, Hernán Patiño, recebeu "uma nota verbal na qual se transmitiu o alarme do governo uruguaio diante das manifestações de algumas pessoas sobre a destruição da fábrica da Botnia".
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/211552/visualizar/
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